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Conselho de Segurança da ONU acusa a Rússia de crimes de guerra

Embaixadora dos EUA na ONU afirmou que a Rússia e Assad bombardeiam comboios humanitários, hospitais e socorristas

Por Da redação
Atualizado em 26 set 2016, 08h08 - Publicado em 26 set 2016, 08h07

A Rússia foi diretamente acusada de crimes de guerra no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) pelos Estados Unidos, Reino Unido e França — três países que têm assento permanente no órgão. A sessão emergencial do Conselho, que também contou com a participação dos também membros permanentes Rússia e da China, além de outros países, ocorreu neste domingo e deliberou que os crimes de guerra se devem ao uso generalizado de mísseis e bombas incendiárias contra 275.000 civis que vivem no leste da cidade de Alepo.

“Bombas capazes de destruir bunker, mais adequado para instalações militares, agora estão destruindo casas, dizimando abrigos antiaéreos, incapacitando, mutilando e matando centenas de pessoas”, disse Matthew Rycroft, o embaixador do Reino Unido na ONU. “Bombas incendiárias de alcance indiscriminado estão sendo jogadas sobre áreas civis e, mais uma vez, Alepo está queimando. E para coroar tudo, o abastecimento de água, tão vital para milhões de pessoas, agora é alvo, privando os mais necessitados. Em suma, é difícil negar que a Rússia é parceria do regime sírio na prática de crimes de guerra”, completou.

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Os Estados Unidos classificaram como “barbárie” e não “contraterrorismo” a ação da Rússia na Síria. A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Samantha Power, disse que “em vez de procurar a paz, a Rússia e Assad fazem guerra. Em vez de tentar buscar socorro imediato aos civis, a Rússia e Assad bombardeiam comboios humanitários, hospitais e socorristas que estão desesperadamente tentando manter as pessoas vivas”.

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O cessar-fogo acordado em 9 de setembro entre o secretário de Estado americano John Kerry e o ministro russo das Relações Exteriores Sergei Lavrov, cujo objetivo era colocar o processo de pacificação da Síria de volta aos trilhos, entrou em colapso na segunda-feira com o bombardeio de um comboio humanitário.

No entanto, a Rússia é um dos cinco países com poder de veto no Conselho, ao lado de EUA, França, Grã-Bretanha e China. A China e a Rússia têm protegido o governo do ditador sírio Bashar Assad ao bloquear diversas tentativas de ação do conselho. “É hora de apontar quem está por trás desses ataques aéreos e quem está matando civis. A Rússia tem um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, isso é um privilégio e uma responsabilidade. Assim, na Síria e em Alepo, a Rússia está abusando deste privilégio histórico”, disse Power.

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