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Conselheiro de Trump dividiu informações sigilosas sem permissão

O ex-general Michael T. Flynn foi investigado em 2010, quando era chefe de Inteligência do Exército no Afeganistão

Por Da redação
14 dez 2016, 16h49

Uma investigação secreta do Exército americano, realizada em 2010, mostrou que o ex-general Michael T. Flynn “compartilhou de maneira inapropriada” informações sigilosas com militares estrangeiros no Afeganistão, segundo documentos divulgados pelo jornal Washington Post. Recentemente, Flynn foi apontado pelo presidente eleito Donald Trump como seu assessor de Segurança Nacional, cargo que não precisa de aprovação do Senado.

De acordo com os registros do Exército, Flynn não tinha autorização para dividir as informações com terceiros, mas não chegou a ser punido pelo episódio. A investigação militar concluiu que ele não agiu “conscientemente” e que “não houve danos reais ou potenciais à segurança nacional como resultado”.

Em agosto, em entrevista ao Post, Flynn já havia admitido que foi investigado quando servia como chefe de Inteligência do Exército no Afeganistão por “compartilhar segredos com aliados britânicos e australianos”, sem dar detalhes. Esta é a primeira vez que registros oficiais são divulgados – depois de serem requeridos por meio da Lei de Acesso à Informação americana –, mas grande parte da investigação segue sigilosa.

Segundo oficiais familiarizados com o caso, Flynn foi acusado de contar aos aliados sobre as atividades que outras agências de segurança dos Estados Unidos realizavam no Afeganistão, incluindo a CIA. Os relatos e os documentos do Exército contradizem a alegação do ex-general de que ele tinha permissão para compartilhar determinadas informações.

Flynn defendeu abertamente Trump durante a corrida eleitoral e fez intensas críticas a Hillary Clinton sobre o uso inapropriado de um servidor privado de e-mail quando era secretária de Estado. Em julho, na Convenção Nacional Republicana, o ex-militar disse que a democrata colocou a segurança nacional em “risco extremo” e deveria desistir da eleição. “Se eu, um cara que entende esse assunto, fizesse um décimo do que ela fez, estaria preso”, afirmou.

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