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Confrontos durante G20 deixaram quase 500 policiais feridos

Reunião dos líderes terminou no sábado, mas, após o evento, foram registrados novos embates entre agentes e manifestantes

Por Da redação
9 jul 2017, 12h59

A polícia alemã informou neste domingo que cerca de 500 policiais ficaram feridos nos confrontos com manifestantes durante a cúpula do G20, em Hamburgo, depois de mais confusões acontecerem no início desta manhã.

A reunião dos líderes das maiores economias mundiais terminou no sábado, mas, após o evento, foram registrados novos embates durante a noite entre a polícia e manifestantes, que queimaram veículos, segundo as forças de segurança.

Os manifestantes se reagruparam no bairro de Schanzen após o encerramento do encontro. A área é um reduto tradicional da esquerda radical e, na sexta à noite, se tornou palco de um verdadeiro “caos urbano” e “campo de batalha”, nas palavras da imprensa alemã.

Com garrafas de vidro, os manifestantes atacaram e incendiaram carros estacionados, antes que os policiais conseguissem dispersá-los com gás lacrimogêneo e canhões de água, informou a polícia no Twitter.

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Segundo Hartmut Dudde, chefe de operações da polícia de Hamburgo, 476 policiais foram feridos e 186 pessoas foram detidas desde quinta-feira. Mais de 20.000 agentes foram mobilizados para garantir a segurança da cúpula. Não há números sobre manifestantes feridos.

Dudde reconheceu que, embora as forças de segurança tenham sido preparadas durante 18 meses para o evento, a extensão da violência “surpreendeu”.

Mais cedo, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o prefeito de de Hamburgo, Olaf Scholz, visitaram os agentes feridos no hospital. Steinmeier disse que estava “chocado e abatido” pela “ânsia de destruição exibida pelos manifestantes contra a polícia e os bens dos cidadãos”.

“Devemos nos perguntar, como democratas, quantos manifestantes violentos podem chegar a impedir países como a Alemanha de organizarem tais reuniões internacionais”, declarou.

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Scholz agradeceu o serviço “heroico” da polícia e dos cidadãos de Hamburgo, que levaram flores ao hospital militar, onde muitos oficiais estavam sendo tratados, e prometeu recompensar aqueles afetados pelas depredações.

Os confrontos aconteceram enquanto os líderes das 20 economias mais industrializadas ou emergentes participavam de uma cúpula de dois dias centrada no comércio, no terrorismo, nas mudanças climáticas e em outras questões fundamentais.

As autoridades alemãs, com Angela Merkel à frente, foram muito criticadas após os episódios nas ruas. Durante a coletiva de imprensa de encerramento do G20, Merkel condenou a violência, ao mesmo tempo que defendeu a escolha de Hamburgo para sediar a cúpula.

“Não é possível decretar que não se pode organizar uma cúpula em determinado lugar”, considerou, lembrando que o G20 já foi organizado em Londres, na Inglaterra, e em Cannes, na França.

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(Com AFP)

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