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EUA: muçulmanos arrecadam fundos para cemitério judaico atacado

Projeto para recuperar cemitério vandalizado já arrecadou mais de 85.000 dólares (equivalente a 260.000 reais)

Por Da redação
Atualizado em 22 fev 2017, 17h52 - Publicado em 22 fev 2017, 17h51

A comunidade muçulmana dos Estados Unidos lançou uma campanha de arrecadação de fundos para reparar as mais de 170 lápides que foram destruídas no cemitério judaico Chesed Shel Emeth, localizado em St Louis, Missouri, durante um ato de vandalismo ocorrido no último final de semana. O financiamento coletivo atingiu rapidamente o seu objetivo inicial de 20.000 dólares (cerca de 60.000 reais), alcançado mais de 85.000 dólares (aproximadamente 260.000 reais).

Em entrevista à rede britânica BBC, as fundadoras da campanha, Linda Sarsour e Tarek El-Messidi, afirmaram que  além de reconstruir as lápides, qualquer dinheiro adicional será utilizado para “apoiar centros de comunidade judaica vandalizados em todo o país”.

Na última segunda-feira, onze centros comunitários judaicos americanos receberam ameaças de bombas, via telefone. Também foram registradas ameaças direcionadas a 54 centros da comunidade judaica, em 27 estados e em uma província canadense, em janeiro deste ano, de acordo com a Associação JCC da América do Norte. Entretanto, nenhuma bomba foi encontrada.

De acordo com a BBC, as ameaças estão sendo investigadas pelo FBI em parceria com o Departamento de Justiça dos EUA.

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A Associação JCC da América do Norte disse que “não será intimidada por ameaças destinadas a perturbar a vida das pessoas ou o papel vital que os centros comunitários judaicos desempenham como lugares de reunião, escolas (…) e recreação”.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou as ações. “As ameaças antissemitas que visam nossa comunidade judaica nos centros comunitários são horríveis e dolorosas e um triste lembrete do trabalho que ainda precisa ser feito para erradicar o ódio, o preconceito e o mal”, disse o presidente americano em discurso no Museu Nacional de História e Cultura afro-americana. 

A filha de Trump, Ivanka, convertida ao judaísmo e esposa de um judeu neto de sobreviventes do holocausto, também denunciou as ameaças aos centros da comunidade judaica, em suas redes sociais: ” A nação americana foi construída com base no princípio da tolerância religiosa. Nós devemos proteger nossas casas, locais de trabalho e centros religiosos”.

(Com agência AFP e Estadão Conteúdo)

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