Cartagena (Colômbia), 14 abr (EFE).- A 6ª Cúpula das Américas começou neste sábado em Cartagena de Indias com poucas, mas marcadas ausências de presidentes, e um ponto alto: a interpretação do hino nacional colombiano pela popular cantora Shakira.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, foi o primeiro a falar na cerimônia de inauguração e aproveitou para destacar a ‘fortaleza antes desconhecida’ das economias latino-americanas e caribenhas diante dessa crise global.
Além de advertir sobre o risco de uma possível acomodação, Insulza também destacou os valores do continente americano, que, segundo ele, é ‘uma das duas regiões mais democráticas do mundo’ ao lado da Europa.
A secretária executiva da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal), Alicia Barcena, também fez um discurso exaltando os avanços no continente. ‘A América do sul já não é a mesma, e a América Latina e o Caribe também não’, ressaltou Alicia ao destacar o crescimento econômico e o peso internacional da região.
Alicia também abordou a ‘responsabilidade compartilhada’ entre Estados Unidos, Canadá, América Latina e o Caribe para levar a prosperidade para um maior número de pessoas e, ao mesmo tempo, acabar com a desigualdade que caracteriza a região.
‘A desigualdade conspira contra o desenvolvimento’, disse Alicia, que ressaltou que para ‘crescer e conseguir a igualdade é preciso um emprego de qualidade’.
Em sua sexta edição, a Cúpula das Américas, que tem a frase ‘Conectando as Américas: Sócios na Prosperidade’ como lema, não contará com a participação dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez; Nicarágua, Daniel Ortega, e Equador, Rafael Correa. EFE