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Com família, Macri tenta amansar o papa Francisco no Vaticano

O pontífice já fez vários gestos contra o presidente, como mandar um rosário para uma kirchnerista presa e falar contra "vender a pátria"

Por Duda Teixeira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 out 2016, 17h32 - Publicado em 15 out 2016, 16h47

Durante o governo de Cristina Kirchner, seu marido Néstor considerou que o cardeal Jorge Bergoglio era a principal figura da oposição na Argentina.

Com Mauricio Macri, prefeito de Buenos Aires, a relação era dúbia. Ainda que ambos fossem críticos à condução nacional, Bergoglio foi contra políticas liberais de Macri, como a aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo e a redução de penas para o aborto.

Bergoglio virou o papa Francisco e Mauricio Macri foi eleito presidente da Argentina. A tensão entre o Vaticano e Buenos Aires –e entre os dois — continua. E Macri está fazendo tudo o que pode para arrefecê-la.

Na primeira audiência entre os dois argentinos, há oito meses, Francisco só lhe dedicou 22 minutos. Hoje, sábado 22, os dois voltaram a se encontrar, mas por mais tempo: quase uma hora.

 

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Macri levou para o evento sua esposa Juliana Awada; a pequena Antonia, filha do casal; Valentina, de 33 anos e filha de Juliana e, por fim, Agustina, filha de Macri.

“Foi uma boa reunião”, disse Macri após o encontro. “Sempre é positivo se encontrar com ele e confirmar que é um líder moral para mim”. O presidente disse que pediu conselhos sobre as políticas que tem adotado nesses meses. Eles falaram sobre o combate ao narcotráfico e a redução da pobreza com a criação de emprego de qualidade.

O papa Francisco já demonstrou seu desacordo com Macri em vários momentos este ano. Em fevereiro, mandou um rosário benzido a uma líder kirchnerista, Milagro Salas, que foi presa pela Justiça durante o governo de Macri acusada de fraude e extorsão.

Em junho deste ano, o papa recusou uma doação do presidente para uma instituição do Vaticano. Motivo: o valor continha o número 666. No mês seguinte, no dia da comemoração da independência da Argentina, o papa publicou um texto dizendo que não se pode “vender a pátria”.

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