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Com 97% dos votos apurados, separatistas vencem regionais na Catalunha

A independência deve ser declarada em até 18 meses. O governo central de Madri é contra

Por Da Redação
27 set 2015, 19h14

Os partidos separatistas conquistaram a maioria das cadeiras no Parlamento regional da Catalunha nas eleições deste domingo, segundo os resultados após a apuração de 97% dos votos. A vitória coloca a região no caminho de independência da Espanha.

O líder do governo regional Artur Mas reivindicou a conquista dos separatistas, considerando as eleições um “plebiscito” pela separação do território. “Os catalães votam sim para a independência”, comemorou. “Exatamente como nós democratas teríamos aceitado a derrota, agora pedimos (…) que os outros aceitem a vitória da Catalunha e a vitória do sim”, declarou, diante de cerca de dois mil simpatizantes, reunidos exibindo bandeiras separatistas em uma praça do Bairro Gótico de Barcelona.

A eleição, que teve uma taxa de participação histórica de 77%, garantiu ao principal grupo separatista, a coalizão Junts pel Sí (Juntos Pelo Sim), 62 das 135 cadeiras da câmara regional. O partido de esquerda CUP, também a favor da independência, obeteve mais 10 cadeiras. Juntos, eles superam o número estabelecido como maioria absoluta necessária para dar início ao processo de secessão – 68. Ambos os partidos separatistas disseram que vão declarar a independência unilateralmente em 18 meses. O governo central de Madri afirma que vai bloquear na Justiça a separação, alegando que vai contra a Constituição espanhola.

Desde 2012, Artur Mas tem exigido repetidamente a realização de um referendo de autodeterminação, semelhantes aos que aconteceram em Quebec ou Escócia, o que Madri rejeita categoricamente. Após uma consulta simbólica em 9 de novembro de 2014, que recolheu 1,9 milhão de “sim” à independência, Mas finalmente decidiu antecipar as eleições regionais previstas para o final de 2016.

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O presidente do País Basco, Iñigo Urkullu, inspirado pelas eleições na Catalunha, pediu neste domingo uma “consulta legal” sobre o estatuto da “nação” basca. “Precisamos de um novo status político, somos uma nação, somos o povo basco, somos cidadãos europeus, com suas liberdades e seus direitos históricos, temos um idioma, uma cultura”, declarou.

(Com AFP e Reuters)

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