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Colômbia investiga vice-presidente por reunião com as Farc

Angelino Garzón teria se reunido com guerrilheiros em 2002

Por Da Redação
3 nov 2011, 20h26

A Justiça da Colômbia abriu uma “investigação preliminar” contra o vice-presidente Angelino Garzón devido a uma reunião que ele manteve há nove anos com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), revelou nesta quinta-feira a procuradora-geral Viviane Morales. Em entrevista à rádio “RCN”, a procuradora-geral explicou que o processo foi aberto por um dos juízes da Corte Suprema de Justiça (CSJ), a partir do testemunho de um desertor do grupo rebelde.

A reunião ganhou destaque após ser denunciada por Diego Hernández Trejos, um ex-guerrilheiro da Frente 30 das Farc, em uma audiência livre aos promotores da União Nacional de Justiça e Paz, jurisdição de transição para atender rebeldes e paramilitares que deixaram os grupos armados. Parte da versão de Hernández foi revelada pela rádio “La FM”, de Bogotá. Na entrevista, o desertor garantiu que a reunião ocorreu no dia 19 de fevereiro de 2002 e que contou com comandantes insurgentes conhecidos como “J”, “Freddy” e “Richard”, que entregaram, segundo a fonte, uma quantia de 84 mil dólares.

Mensagens – Viviane disse que um dos juízes da CSJ recebeu cópias da versão recolhida pelo instrutor do caso e decidiu abrir uma investigação preliminar. Segundo a procuradora-geral, Garzón já respondeu as acusações do ex-rebelde em carta ao procurador-geral, Alejandro Ordóñez, com cópia para ela.

“Na mensagem, há evidentes circunstâncias que confirmam em princípio certas inconsistências na versão do acusado”, acrescentou Viviane, que defende requisitos mais rígidos para esse tipo de investigações, que podem ficar sem comprovação ou se tratar de mentiras. A procuradora observou que o desertou se enganou, por exemplo, ao afirmar que Garzón se reuniu com comandantes das Farc na região de Valle del Cauca, onde ele teria sido governador entre 2003 e 2007, época em que ele era, na verdade, ministro do Trabalho.

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Conhecido sindicalista e jornalista formado, Garzón fez parte da campanha que levou ao poder o presidente Juan Manuel Santos, no cargo desde agosto de 2010.

(Com agência EFE)

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