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Chelsea Manning, fonte do Wikileaks, deixa a prisão

A militar ficou sete anos detida e foi beneficiada por um indulto concedido por Barack Obama em seus últimos dias de governo

Por Da redação
17 Maio 2017, 10h37

A militar transgênero Chelsea Manning, que estava na prisão por um dos maiores vazamentos de documentos confidenciais da história dos Estados Unidos, foi libertada nesta quarta-feira em Fort Leavenworth, Kansas. Manning cumpriu sete anos de uma sentença de 35, por entregar informações sigilosas ao site Wikileaks, em 2010. 

Aos 29 anos, a militar foi beneficiada por um indulto concedido pelo presidente Barack Obama há quatro meses, dias antes de deixar o comando. Em julho de 2010, Chelsea – na época um soldado conhecido como Bradley Manning – foi presa pela divulgação de um enorme tesouro de mais de 700.000 documentos militares e diplomáticos americanos confidenciais. Como analista de segurança do Exército dos Estados Unidos no Iraque, ela tinha acesso a telegramas e informações secretas sobre a prisão de Guantánamo e sobre as guerras no país em que servia e no Afeganistão.

Manning ficou detida por mais tempo do que qualquer outro informante na história americana e chegou a tentar suicídio duas vezes. Durante esse período, seus advogados conseguiram autorização para que iniciasse na prisão um tratamento hormonal para transitar para sua identidade feminina. O Departamento de Defesa também vinha sendo pressionado a dar apoio médico e psicológico para a transição de gênero da militar, que foi obrigada a ser mantida em prisões masculinas e seguir o código de vestimenta e aparência dos homens, com o cabelo curto.

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A militar enviou enviou um pedido oficial de clemência à Casa Branca em novembro do ano passado, após a eleição de Donald Trump, por acreditar que era sua última chance “em muito tempo” de conseguir a liberdade. É comum que presidentes concedam perdões em seus últimos dias no posto e Obama aceitou a oferta, mas negou o indulto de Edward Snowden, que também vazou informações confidenciais do governo. Segundo um porta-voz do presidente, a diferença era que Manning passou pela Justiça militar, foi condenada e admitiu o erro.

(Com AFP)

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