Caracas, 4 mar (EFE).- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, indicou que as análises confirmaram que o tumor extraído em uma cirurgia em Havana no último em 26 de fevereiro foi ‘uma metástase do câncer diagnosticado em junho e anunciou que fará nossa sessões de radioterapia.
‘A biópsia no tumor extirpado confirmou o que já acreditávamos, trata-se mesmo de uma metástase do câncer diagnosticado inicialmente’, indicou Chávez em um programa gravado no sábado e exibido neste domingo na TV estatal.
Chávez disse que o resultado dos exames não o surpreendeu, já que era ‘o mais provável’, apesar de ressaltar que nos relatórios foi constatada ‘a ausência de lesões sugestivas de câncer localmente e em órgãos próximos’.
O governante indicou que fará sessões diárias de radioterapia com uma hora de duração e outros tratamentos complementares assim que terminar o processo de recuperação e cicatrização.
‘É uma batalha, mas eu estou aqui pronto para enfrentar o que for junto com vocês, viveremos e venceremos’, acrescentou.
O presidente destacou que ‘há uma evolução médica muito propícia’ com ‘os sinais vitais muito favoráveis’ de sua saúde, e ressaltou que não teve febre, infecções, hemorragias e complicações para desmentir as ‘especulações de sempre’. ‘Estamos muito otimistas’, afirmou.
O líder disse que ‘sua recuperação será progressiva, contínua e rápida’ e se mostrou cheio de energias e com um bom humor. O presidente chegou a brincar com o fato de que não podia dizer que a reunião com seus ministros era de trabalho porque receberia uma bronca, já que neste momento deve ficar de repouso.
‘Qualquer pessoa que foi operada sabe o impacto de uma operação de várias horas e já estou fazendo minhas caminhadas’, disse Chávez ao falar sobre seu processo de recuperação.
O presidente agradeceu as orações de seus simpatizantes, incluindo o ex-jogador Diego Armando Maradona, que afirmou rezar por Chávez. O líder venezuelano, que chegou a Havana no último dia 24, não comentou onde realizará sua recuperação e, muito menos, a data de seu retorno à Venezuela. EFE