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Chanceler italiano diz que Lula terminou seu mandato ‘da pior maneira’ possível

Franco Frattini afirmou que extraditar o terrorista Cesare Battisti é um dever moral e que irá ao tribunal de Haia para colocar o criminoso numa prisão italiana

Por Da Redação
10 jan 2011, 17h52

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, criticou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no, dia 31 de dezembro, de manter o terrorista Cesare Battisti no Brasil. “Lula encerrou seu mandato da pior maneira”, afirmou Frattini em entrevista ao programa de televisão italiano Mattino Cinque.

Frattini disse que é necessário tomar medidas para evitar que o caso de Battisti se torne um exemplo. “Battisti publicou um livro no qual reivindicou todos os homicídios que cometeu, explicou as razões dos crimes, falou do roubo que tinha feito e de como aproveitou o dinheiro. Não é possível que o caso permaneça assim.”

O chanceler ratificou a posição da diplomacia italiana sobre o atrito com o Brasil. “Nós queremos Battisti nas prisões italianas. Eu disse que, se necessário, iremos à Corte Internacional de Justiça de Haia”, afirmou. “É uma questão de Justiça que envolve vítimas inocentes e, em segundo lugar, é um dever moral extraditá-lo.”

Manifestações – Na última semana, manifestantes protestaram em vinte cidades da Itália contra a decisão do Brasil. Em Milão, mais de 100 pessoas se reuniram diante do Consulado brasileiro e gritaram: “Vergonha! Vergonha!”. Em Roma, em frente à Embaixada brasileira, manifestantes – entre eles políticos – pediam justiça e chamavam Lula de “covarde”.

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As manifestações foram organizadas por Alberto Torregiani, que ficou paraplégico e perdeu o pai em um dos ataques do grupo de Battisti. Ele falou ao site de VEJA, com exclusividade, na última semana e afirmou que não deixará de lutar para que o criminoso cumpra sua pena.

Lula – No apagar das luzes de seu governo, Lula concedeu refúgio ao terrorista italiano Cesare Battisti, acusado de quatro homicídios na década de 70, quando era militante de um grupo extremista de esquerda. A decisão foi anunciada no último dia de Lula no Palácio do Planalto.

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