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Brasileira que ficou detida nos EUA já está no Brasil

Anna Stéfane Radeck ficou 20 dias detida em um abrigo na cidade de Chicago, após ser barrada pela imigração americana

Por Da redação
Atualizado em 2 set 2016, 11h44 - Publicado em 2 set 2016, 11h44

A adolescente brasileira Anna Stéfane Radeck, de 17 anos, que ficou 20 dias detida em um abrigo para menores imigrantes em Chicago, nos Estados Unidos, chegou ao Brasil na manhã desta sexta-feira. Stéfane e sua mãe, Liliane Carvalho, já estão na casa da família, na cidade de Embu Guaçu, região metropolitana de São Paulo.

Em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, Liliane contou que a filha está muito abalada e se queixou de maus tratos no centro para menores. Segundo a mãe da menina, Stéfane relatou ter passado frio e fome, por não ter comida suficiente para todas as crianças abrigadas. “Ela falava que estava bem tratada, mas eles a estavam coagindo a todo momento”, afirmou. Além disso, Liliane criticou o Consulado Brasileiro em Chicago por ter afirmado várias vezes que a menina estava confortável.

Stéfane foi barrada no dia 11 de agosto ao parar para uma conexão em Detroit, Michigan. Ela estava sozinha a caminho de Orlando, para visitar uma tia que mora há dois anos nos Estados Unidos. Depois de passar 10 horas em uma sala no aeroporto, ela foi transferida para o abrigo em Chicago. No local, tomou dez vacinas e só teve permissão para contatar a família no Brasil três dias depois.

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Após uma audiência com a adolescente e sua mãe, na terça-feira, a Justiça americana emitiu uma ordem para permitir que Stéfane voltasse ao Brasil. Segundo o pai da adolescente, Sergio Ferreira, a juíza responsável pediu desculpas à família em nome do governo americano e manteve o visto de turista de Stéfane.

A advogada contratada pela família, Raquel Gross, afirmou que a jovem tinha os documentos necessários para entrar no país, bem como autorização para viajar sem a companhia dos pais. Ao tentar entrar nos Estados Unidos, Stéfane levantou suspeitas de que queria permanecer além do tempo permitido no país e, por ser menor de idade, não pôde ser mandada de volta ao Brasil.

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