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Bolívia: vice-ministro e 6 policiais feridos em protesto de universitários

Por Jorge Bernal
10 Maio 2012, 19h52

Um vice-ministro do Interior e seis policiais feridos. Este foi o resultado dos choques registados nesta quinta-feira, em La Paz, entre estudantes de medicina que apoiam as reivindicações dos médicos do país, informou o ministério do governo.

O ministério enviou à AFP a lista de policiais feridos, principalmente pelo impacto de pedras e inalação de gás lacrimogêneo. Os agentes foram levados a um hospital para receber cuidados médicos.

O vice-ministro do Interior, Jorge Pérez, recebeu uma pedrada na cabeça de universitários, em meio aos choques com a polícia no El Prado, principal avenida de La Paz.

“Efetivamente tenho uma pequena contusão (na cabeça), mas no meu entender não é um grande dano”, afirmou Pérez, entrevistado pela emissora privada Erbol, depois de deixar um hospital público para onde foi levado para um exame.

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O incidente aconteceu quando o vice-ministro percorria uma avenida no coração de La Paz, onde os universitários – que acabaram se unindo ao protesto da Central Operária (COB)- enfrentavam a polícia.

“Há uma atitude planejada de grupos imersos nas mobilizações que estão usando de maneira política estas mobilizações”, afirmou o vice-ministro em relação aos protestos de sindicatos de operários que rejeitam um aumento salarial de 8%.

Os estudantes se juntaram aos protestos de médicos e paramédicos que resistem a outro decreto do presidente Evo Morales, que ampliou a jornada de trabalho de 6 para 8 horas, sem compensação econômica.

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Ambos os decretos – insistiu o governo- são inalteráveis.

Um policial desmaiou em outra rua de La Paz, atingido por uma pedra, segundo imagens do canal Gigavisión, que mostrou universitários utilizando estilingues. O policial foi socorrido por seus colegas e levado em uma ambulância.

La Paz sofreu nesta quinta-feira, pelo segundo dia, protestos nas ruas de vários sindicatos, enquanto em outras cidades do país houve bloqueio de estradas por profissionais do setor de saúde, como parte de uma greve trabalhista de 72 horas que termina sexta-feira.

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