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Berlusconi é condenado a 7 anos de prisão no caso Ruby

Ex-premiê ainda pode apelar da sentença para tentar escapar da cadeia

Por Da Redação
24 jun 2013, 13h59

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi foi condenado nesta segunda-feira a sete anos de prisão por abuso de poder e prostituição de menor de idade no caso Ruby. O júri, formado por três mulheres, considerou que o ex-premiê pagou para manter relações sexuais com a marroquina Karima El Mahroug, conhecida como “Ruby rouba corações”, quando ela tinha apenas 17 anos. O político ainda pode apelar da sentença para tentar escapar da prisão.

Berlusconi, de 76 anos, negou todas as acusações. As denúncias que pesam contra o ex-premiê estão ligadas às famosas festas bunga-bunga (orgias) que eram realizadas em uma mansão localizada na cidade italiana de Arcore. Em um depoimento à Corte, Ruby chegou a dizer que meninas dançavam de maneira provocante durante os jantares organizados pelo político. Elas geralmente se fantasiavam de freiras e enfermeiras e algumas usavam máscaras do presidente americano Barack Obama e de Ilda Boccassini, a promotora de Milão que iniciou várias ações judiciais contra o ex-mandatário.

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Além de ser condenado por manter relações sexuais com uma menor de idade, Berlusconi foi considerado culpado por usar o poder público para tentar esconder o envolvimento com Ruby. Em 2010, a jovem, que estava ilegalmente na Itália, foi presa por roubar 4.000 euros. O ex-premiê, então, usou sua influência política para liberar Ruby da custódia.

Consequências – Especialistas acreditam que a condenação de Berlusconi poderá causar um forte impacto negativo no governo do atual primeiro-ministro Enrico Letta. O político foi indicado para o cargo após Giorgio Napolitano, de 87 anos, encerrar um período de impasse no Parlamento ao aceitar um segundo mandato na presidência italiana. O apoio de Letta, contudo, vem justamente do partido liderado por Berlusconi. Com o ex-mandatário fora de cena, restará ao premiê o suporte de sua frágil coalização de centro-esquerda.

(Com agência Reuters)

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