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Avião da FAB desembarca com 30 brasileiros que estavam no Chile

Por Da Redação
2 mar 2010, 07h10

Chegou ao Brasil na madrugada desta terça-feira o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que trouxe do Chile um grupo de 30 brasileiros. A aeronave pousou na base da Aeronáutica em Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, às 2h25.

No voo vieram mulheres, crianças e idosos, além de membros da Academia Brasileira de Letras (ABL), entre eles a escritora Ana Maria Machado, que participaram no país vizinho de um seminário sobre literatura infantil.

O grupo veio no avião reserva da FAB, que acompanhava a aeronave do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita feita ao Chile na segunda-feira. Os selecionados para voltar haviam deixado seus nomes em uma lista na embaixada brasileira no Chile.

O Itamaraty informou que o grupo embarcou na aeronave assim que foi verificado que havia lugares vagos no voo da comitiva presidencial. Lula foi ao Chile após assistir à posse de José Mujica em Montevidéu, no Uruguai. Ele se reuniu com a presidente chilena Michelle Bachelet para expressar suas condolências e a solidariedade, além de oferecer ajuda na coordenação dos esforços humanitários.

“O Brasil fará tudo ao seu alcance para que o povo do Chile sofra o menos possível com esta catástrofe”, disse Lula. “O que nós sabemos é que vai ser difícil reconstruir tudo o que foi destruído, mas o povo chileno já está acostumado com isso”, completou o presidente.

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Vítimas – Subiu para 723 o número de mortos pelo terremoto de 8,8 graus de magnitude que atingiu o Chile no último sábado. De acordo com o Escritório Nacional de Emergências (Onemi, na sigla em espanhol), a maior parte das vítimas vivia na região de Maule, no litoral, onde 544 pessoas morreram. Em Bio Bio são 64 mortos. Na Grande Santiago, são 38 vítimas. Em Bernardo O’Higgins, mais 48 pessoas faleceram e em Valparaíso, 16. Outras 19 pessoas continuam desaparecidas.

Segundo a presidente do país Michelle Bachelet, o número de mortos ainda deve crescer, já que o trabalho de busca pelas vítimas continua. Bachelet pediu ajuda internacional ao país e disse que o Chile enfrenta “uma catástrofe de magnitude inimaginável, que exigirá um esforço gigantesco de recuperação”.

Violência – Após a tragédia do terremoto, o país sofre com uma intensa onda de saques. Apesar do toque de recolher que vigorou entre as 21h de domingo e as 6h de segunda-feira, houve invasões a lojas e supermercados na cidade de Concepción, a segunda maior do país, e na região do Maule, uma das mais atingidas pelo tremor. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 160 foram presas por causa dos distúrbios, informou o subsecretário do Interior, Patricio Rosente.

(Com Agência Estado)

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