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Autor de tiroteio em aeroporto diz que agiu em nome do EI

De acordo com um agente do FBI, Esteban Santiago usou a internet para conversar sobre jihadismo

Por Da redação
17 jan 2017, 20h40

O ex-militar americano Esteban Santiago, autor de cinco assassinatos no aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, disse à polícia que participou de chats dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) e que conduziu o tiroteio em nome do grupo terrorista, informou um agente do FBI.

Santiago compareceu nesta terça-feira perante a juíza federal Lurena Snow, que decidiu não conceder-lhe liberdade sob fiança, atendendo ao pedido dos representantes da promotoria. Segundo veículos de comunicação locais, Santiago respondeu com monossílabos todas as perguntas feitas por Snow.

Uma das testemunhas de hoje foi o agente especial do FBI, Michael Ferlazzo, que participou dos interrogatórios aos quais Santiago foi submetido desde sua detenção no mesmo dia do ataque, no último dia 6 de janeiro. De acordo com Ferlazzo, Santiago afirmou que tinha a mente controlada pela CIA (agência de inteligência americana) e, depois, confessou que tinha participado de conversas com jihadistas na internet.

O EI não reivindicou o tiroteio no aeroporto de Fort Lauderdale, que deixou cinco mortos e meia dúzia de feridos, e o FBI investiga se esta confissão tem alguma validade. Há mais de uma semana, as autoridades tinham dito que Santiago, de 26 anos, confessou ao FBI que preparou ataque ao aeroporto. Membros de sua família relataram que ele sofria com transtornos psicológicos.

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Santiago disparou contra os passageiros que se encontravam em uma das salas de retirada de bagagens e foi detido por agentes de segurança ainda no aeroporto, sem oferecer resistência. No dia do tiroteio, representantes da polícia local descartaram a possibilidade de terrorismo e o FBI não fez comentários sobre a motivação do ataque.

Segundo a família do atirador, Santiago serviu na Guarda Nacional em Porto Rico e no Alasca e, ultimamente, prestava serviços para a empresa de segurança Signal 88. Em novembro, Santiago foi ao escritório do FBI em Anchorage e relatou uma série de teorias da conspiração, informou uma fonte da rede ABC. O jovem afirmou que estava sendo forçado pelo governo americano a assistir vídeos do Estado Islâmico e foi encaminhado para tratamento psicológico. 

(Com EFE)

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