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Australianos votam a favor da legalização do casamento gay

A consulta foi realizada pelo correio e teve participação de 12,7 milhões de eleitores

Por Da redação
Atualizado em 15 nov 2017, 19h01 - Publicado em 14 nov 2017, 22h12

Os australianos votaram a favor da legalização do casamento gay em uma consulta popular realizada pelo correio entre setembro e o início de novembro. Apesar de não implicar necessariamente na mudança da lei, o pleito deve influenciar o Parlamento da Austrália a reconhecer a união entre casais do mesmo sexo.

Dos 12,7 milhões de eleitores que votaram, 61,6% foram favoráveis à legalização do casamento homossexual, segundo o Centro Australiano de Estatísticas. A participação na consulta foi expressiva, já que 79,5% dos eleitores autorizados votaram.

Na capital Melbourne, o resultado foi recebido com muito entusiasmo por ativistas e apoiadores da causa. O primeiro-ministro Malcolm Turnbull discursou para a multidão que celebrava a conquista no centro da cidade.

Turnbull disse que o resultado “esmagador” significa que o Parlamento australiano deve mudar a lei que proíbe o casamento gay ainda neste ano. “Os australianos votaram sim pela justiça, sim pelo compromisso, sim pelo amor. E agora cabe a nós aqui no Parlamento da Austrália continuar com isso”, afirmou o premiê, depois que o resultado foi anunciado.

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Turnbull é um dos principais defensores da legalização no país. Sua principal promessa eleitoral foi a realização de um referendo formal sobre a questão, porém sua proposta foi barrada pelo Senado em agosto. O premiê decidiu então convocar uma consulta pelo correio, medida que não exige a autorização do Legislativo. As cédulas de votação foram distribuídas em 12 de setembro e deveriam ser devolvidas com uma resposta até 7 de novembro.

Apesar da conquista na votação, Turnbull ainda enfrenta alguma resistência dentro de seu próprio governo e uma grande discussão sobre o que o novo projeto de lei deveria abordar. Alguns deputados conservadores querem que a medida inclua cláusulas que permitiriam que empresas ou empresários contrários ao casamento gay possam recusar prestar serviços para festas de casamentos entre casais do mesmo sexo.

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