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Ataques da coalizão prosseguem no 6º dia de intervenção

ONU se reúne novamente para revisar ação militar na Líbia; Berlusconi, antigo aliado, pede a Kadafi cessar-fogo imediato

Por Da Redação
24 mar 2011, 05h33

Os ataques da coalização internacional prosseguiram no sexto dia de intervenção militar na Líbia. Durante a madrugada desta quinta-feira, tiros e explosões foram ouvidos em Trípoli.

Funcionários do exército líbio levaram membros da imprensa para um hospital da capital a fim de mostrar os corpos de 18 pessoas, entre elas civis, que pretensamente morreram em decorrência dos ataques das forças aliadas.

Nesta quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU volta a se reunir para revisar a ação militar na Líbia. Os 15 membros do principal órgão de segurança internacional se reunirão para ouvir um relatório do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, sobre a evolução do conflito na Líbia nos últimos sete dias.

A reunião desta quinta-feira já estava contemplada na resolução 1.973 adotada em 17 de março, na qual foi aprovado o uso de “todas as medidas necessárias” para garantir a segurança da população civil ameaçada pelas forças de Kadafi.

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A comunidade internacional avalia que os países que se abstiveram da votação na semana passada – Rússia, China, Índia, Brasil e Alemanha – fortaleçam suas críticas à intervenção. China, Alemanha e Rússia manifestaram reservas à operação militar na Líbia durante toda a semana.

Cessar-fogo imediato – Antigo aliado de Kadafi, o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi declarou nesta quinta-feira, em entrevista ao jornal Corriere della Sera, que a adoção de um cessar-fogo pelo exército líbio é uma condição fundamental para o fim das hostilidades bélicas e a instauração de um diálogo diplomático. “Todos nos posicionamos no pedido a Kadafi para um verdadeiro cessar-fogo. O fim das hostilidades por parte do coronel é a condição ‘sine qua non’ para qualquer mediação. Depois, se poderá abrir a fase da diplomacia”, afirmou Berlusconi.

“Neste momento, ninguém pode dizer nada com segurança sobre o resultado e a duração da missão. Parece-me que a possibilidade de uma mediação ainda não está madura. Também pensa assim (o primeiro-ministro russo) Vladimir Putin. Kadafi ainda acredita que pode sair vitorioso porque tem o controle pleno da capital”, disse o premiê italiano.

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Percepções diferentes – Uma pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos mostra que 60% dos americanos apoiam a ação militar na Líbia. Para 79% dos pesquisados, a intervenção deve tentar derrubar o ditador Muammar Kadafi. O levantamento também indagou a respeito do papel do presidente americano Barack Obama na ação da ONU: 48% o consideram cauteloso e outros 36%, indeciso.

A percepção dos britânicos sobre a intervenção é diferente. Em pesquisa divulgada nesta segunda-feira, a maioria dos britânicos é contra a intervenção militar na Líbia e acredita que não se justifica a participação das Forças Armadas da Grã-Bretanha no conflito, segundo uma pesquisa divulgada pelo canal de televisão ITV News.

De acordo com a enquete realizada na internet com 2.028 adultos no fim de semana passado, só 35% dos entrevistados estão de acordo com a decisão respaldada pela ONU de lançar uma ofensiva militar contra o regime de Muammar Kadafi .

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Já 53% dos entrevistados opinaram que seria inaceitável que os soldados britânicos morressem para prestar socorro aos opositores do regime de Kadafi.

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