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Ataque químico mata ao menos 58 pessoas na Síria, dizem ativistas

De acordo com ONG, bombardeio foi realizado por aviões não identificados a Khan Sheikhoun

Por Da redação
Atualizado em 4 abr 2017, 11h22 - Publicado em 4 abr 2017, 08h27

Pelo menos 58 pessoas, entre elas onze crianças, morreram e centenas ficaram feridas nesta terça-feira em um bombardeio químico na cidade de Khan Sheikhoun, na província de Idlib, no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e outros grupos ativistas. De acordo com o OSDH, o ataque teria sido conduzido por forças russas ou do governo sírio, que negam envolvimento.

A ONG, que citou fontes médicas e testemunhas, informou que alguns dos feridos no ataque realizado por aviões não identificados apresentavam sintomas de asfixia, vômito e dificuldades para respirar. O OSDH não descartou que o número de mortes aumente porque há feridos em estado grave.

A Defesa Civil Síria em Idlib, integrada por voluntários que prestam trabalhos de resgate em áreas fora do controle do governo, informou em sua página do Facebook que, por enquanto, os médicos não puderam identificar o tipo de gás utilizado no ataque a Khan Sheikhoun. De acordo com a Defesa Civil, o número de feridos chega a 250. A nota destacou que alguns deles apresentavam espasmos e espumavam pela boca.

Bombardeio

Obeida Fadel, diretor do Centro de Informação de Idlib, que faz oposição ao regime, diz que o ataque foi feito por aviões das forças governamentais sírias. De acordo com ele, as aeronaves eram de tipo Sukhoi 22 e bombardearam bairros residenciais de Khan Sheikhoun com projéteis que continham gás sarin. “Pouco depois do ataque, começou a se espalhar um cheiro de gás pela cidade”, afirmou.

Khan Sheikhoun é uma cidade de 75 mil habitantes, muitos deles procedentes da província vizinha de Hama, que está sob o controle do Exército Livre Sírio (ELS). O Conselho Local de Khan Shijun publicou em sua página do Facebook fotografias de pessoas estendidas na rua afetadas pelo bombardeio, entre elas crianças.

(Com EFE)

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