Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Assange pede ao Supremo britânico que reabra o seu caso

No fim de maio, a justiça do país deu sinal verde à sua extradição para a Suécia, mas a aplicação da decisão foi adiada a pedido dos advogados do australiano

Por Da Redação
12 jun 2012, 12h09

O fundador do Wikileaks, Julian Assange, pediu nesta terça-feira ao Supremo Tribunal britânico – máxima instância judicial do país – que reabra seu caso, na tentativa de evitar sua extradição para a Suécia devido às várias acusações de crimes sexuais que pesam contra o australiano.

Uma porta-voz do tribunal de Londres confirmou que foram recebidos os documentos apresentados pela defesa com o pedido do ativista e jornalista de 41 anos. Os juízes do tribunal londrino devem estudar esses documentos, embora a porta-voz não tenha especificado quando se pronunciarão a respeito.

No dia 30 de maio, o Supremo deu sinal verde à extradição de Assange para a Suécia, como já haviam feito previamente duas cortes de categoria inferior na Grã-Bretanha, ao rejeitar um recurso da defesa do australiano. Os três tribunais consideraram que o euro-mandado emitido pelas autoridades suecas para pedir a extradição de Assange cumpre com os requerimentos legais, ao contrário do argumentado pela defesa.

Adiamento – A aplicação da decisão do Supremo foi adiada, no entanto, a pedido dos advogados do australiano que, baseando-se em um termo técnico legal, alegaram que a Convenção de Viena não foi discutida em matéria de tratados e leis durante o processo legal, apenas especificada na decisão final. A defesa de Assange argumentou, até agora sem sucesso, que o mandado emitido pela Suécia não é válido por ter sido expedido por um promotor, e não por um juiz.

Continua após a publicidade

O fundador do portal Wikileaks, que divulgou milhares de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, foi detido em Londres em 7 de dezembro de 2010 em virtude da ordem de extradição expedida pela Suécia, onde é acusado de três crimes de agressão sexual e um de abuso sexual de duas mulheres suecas em agosto de 2010. Assange sempre negou essas acusações, que considera terem motivações políticas.

(Com agência EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.