Bogotá, 22 nov (EFE).- O ministro de Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, revelou nesta terça-feira que após a morte do chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conhecido como ‘Alfonso Cano’, no dia 4 de novembro, 55 integrantes desse grupo deixaram a organização.
‘Isso significa que dentro das Farc há gente que está se dando conta que não podem seguir nessa vida sem sentido’, disse o ministro, acrescentando ainda que, apesar do sucesso do combate às Farc, nem o governo nem a polícia têm uma posição triunfalista.
‘Com certeza eles vivem um momento difícil, mas vamos ser prudentes e respeitosos e continuar enfrentando esta organização’, explicou Pinzón.
No domingo, o homem que substituiu ‘Alfonso Cano’ no comando das Farc, Rodrigo Londoño Echeverry, recriminou a postura do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, por ‘ostentar poder e ser ameaçador e brutal’.
O texto do novo líder do grupo foi publicado na página da organização na internet. ‘Matar de maneira selvagem um ser humano com métodos desproporcionais e depois dizer que seus seguidores terão o mesmo fim, tem o efeito de produzir um efeito contrário’, afirma a nota.
Pinzón, no entanto, pediu nesta terça que os membros das Farc se desmobilizem e disse que isso é a coisa mais conveniente que eles podem fazer neste momento. EFE