Angelina Jolie apoia governo britânico em ações globais contra violência sexual
Atriz americana está em Londres para participar, como enviada especial da ONU, de evento internacional em defesa de vítimas de abusos sexuais
A atriz americana Angelina Jolie e o secretário britânico de Relações Exteriores, William Hague, prometeram nesta terça-feira trabalhar por “ações práticas” na primeira reunião mundial para acabar com a violência sexual em conflitos, punir os responsáveis e ajudar as vítimas. Cerca de 1.200 ministros governamentais, militares, autoridades judiciais e ativistas de aproximadamente 150 países vão participar da reunião de 10 a 13 de junho que pede medidas para proteger mulheres, crianças e homens de estupro e ataques sexuais em zonas de guerra.
Hague e Jolie, enviada especial do Alto Comissariado da ONU para Refugiados (Acnur), disseram que a conferência é o resultado de dois anos de trabalho e que eles querem criar instrumentos internacionais concretos para capturar e punir os responsáveis por esses crimes e dar suporte às vítimas. “Tem sido um longo caminho até aqui”, disse Jolie à multidão de jornalistas enquanto chegava ao centro ExCel, nas docas de Londres.
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De acordo com o jornal The Guardian, Hague disse que o encontro, que também terá a participação do Secretário de Estado americano John Kerry, pressionará por padrões internacionais no registro e investigação de crimes como o estupro. Na quarta-feira, a reunião deve chegar a um acordo sobre o primeiro protocolo internacional para documentar e investigar violência sexual em conflitos. No dia seguinte haverá uma reunião ministerial sobre segurança na Nigéria e as garotas desaparecidas. (Continue lendo o texto)
A recente série de casos chocantes de violência contra a mulher, incluindo o sequestro de 200 garotas nigerianas, o apedrejamento até a morte de uma mulher grávida no Paquistão e o estupro coletivo e assassinato de duas adolescentes indianas devem aumentar a pressão sobre a comunidade internacional por ação, mais que apenas promessas.
(Com agência Reuters)