Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ambientalistas não esperam “nada” dos estados na Rio+20

Apresentação do 'Manifesto pelo Retorno à Terra', em Paris, transformou-se em um voto de desconfiança na postura de governos e governantes

Por Da Redação
12 jun 2012, 10h37

Especialistas em meio ambiente que participarão da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, afirmaram nesta terça-feira, na apresentação do Manifesto pelo Retorno à Terra, em Paris, que “não esperam nada” dos estados, e que a esperança de mudanças é a sociedade civil. “Na cúpula existirá um confronto entre os países do norte, preocupados pela crise, e as potências emergentes, que têm apenas interesse no crescimento e não querem nem ouvir falar de questões ecológicas”, disse o pesquisador Alfredo Pena Vega, que assinou o manifesto ao lado do filósofo e sociólogo francês Edgar Morin.

“Sou otimista, mas só em relação à sociedade civil, dos estados não espero nada”, afirmou Pena Vega. A opinião se soma à de organizações ambientalistas como o World Wide Fund (WWF), que alertou para o risco de fracasso da cúpula devido a falta de compromisso dos governantes.

O Brasil também foi bastante criticado por sua política ambiental e pela aprovação do novo Código Florestal. Gert Peter Bruch, diretor da ONG Planeta Amazônia, que esteve presente na apresentação do documento, presidirá um seminário paralelo à Rio+20, entre os dias 18 e 20 de junho, no qual será discutido o uso de práticas sustentáveis na agricultura.

Presidido por Morin, o seminário também contará com a presença da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, da ex-candidata à presidência da França e ecologista Eva Joly e da ministra de Governo de Equador, María-Fernanda Espinosa.

Continua após a publicidade

“É necessário reforçar os laços entre o norte e o sul, entre a cidade e o campo”, disse o responsável da Federação Nacional de Agricultura Biológica das regiões da França (FNAB), Stéphanie Pageot, presente na apresentação do manifesto.

No documento, os autores asseguram que “só o meio rural permitirá um renascimento econômico sustentável em uma perspectiva de proteção do meio ambiente, de preservação dos recursos naturais, de segurança alimentar e de qualidade de vida”.

“O importante, além do fórum em si, é a etapa pós-Rio”, disse Vega Pena sobre a conferência meio ambiental das Nações Unidas, que será realizada entre os dias 20 e 22 de junho no Rio de Janeiro.

Continua após a publicidade

(Com EFE)

LEIA TAMBÉM:

No Rio, cientistas se reúnem para dar sugestões à Rio+20

Negociadores estão prontos para discutir até o último minuto

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.