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Aiatolá que prega a destruição de Israel já está no Brasil

O líder religioso xiita, que mantém conexões com o Hezbollah, desembarcou em São Paulo, líderes locais mentem sobre sua presença para evitar protestos.

Por Leonardo Coutinho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2017, 12h38 - Publicado em 27 jul 2017, 10h44

O aiatolá iraquiano Mohsen Araki já está em São Paulo. Uma das estrelas maiores da corrente xiita do Islã, o religioso veio ao Brasil para proferir uma palestra em um evento que pretende tratar do tema do terrorismo islâmico. Araki é um notório defensor da aniquilação do Estado de Israel que, segundo ele “é um tumor que precisar ser extirpado do Oriente Médio”.

Desde que VEJA revelou a visita de Araki ao Brasil, uma série de autoridades e organizações manifestaram-se contrárias à visita do líder extremista. Os anfitriões de Araki, do Centro Islâmico Arresala passaram a difundir a mentira de que Araki não viria mais ao Brasil, como forma de afastar a imprensa e protestos contra a sua visita. As fotografias acima desmentem a organização patrocinada pelo Irã no Brasil. As imagens mostram mostram Araki desembarcando no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Uma das pessoas que acompanham Araki é chefe da Arresala, o sheik Taleb Khazraji (de camisa bege e gorro).

O radical xiita Mohsen Araki desembarca no Aeroporto de Guarulhos (Roberto Grobman/Facebook)

O iraquiano Taleb Khazraji é outra figurinha carimbada na rede do Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado dos relatórios produzidos pelos investigadores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em julho de 1994.

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O radical xiita Mohsen Araki no Aeroporto de Guarulhos (Roberto Grobman/Facebook)

Amigo pessoal e com influência sobre o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o aiatolá Araki prega que os Estados Unidos e os judeus são os responsáveis pelos problemas econômicos dos países islâmicos e das divisões existentes entre as várias correntes da religião islâmica. Em uma visita ao Líbano, ele sugeriu aos líderes do Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, uma união estratégica entre todos as organizações terroristas que atuam no Líbano e Palestina como forma de “banir Israel do mapa”, conforme publicado pela imprensa oficial iraniana.

 

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