“Acidentes acontecem”, diz mãe de criança que caiu em jaula de gorila

A polícia de Ohio disse que os pais da criança podem ser responsabilizados pelo ocorrido e enfrentar acusações criminais

Por Da Redação
31 Maio 2016, 16h10

O gorila Harambe, de 17 anos, foi morto após um criança de quatro anos de idade, cair na jaula do animal, no Zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos (Cincinnati Zoo/Reuters)

A mãe do menino de 4 anos que caiu na jaula de um gorila no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, usou as redes sociais para se manifestar sobre o episódio, que terminou com a morte do animal. Em um post no Facebook, Michelle Gregg, de 32 anos, disse que “acidentes acontecem” e agradeceu pelo fato de que “as pessoas certas estavam no lugar certo” no dia em que o gorila Harambe foi abatido após arrastar a criança que havia caído em sua jaula.

Michelle informou ainda que seu filho se recupera de uma concussão e alguns arranhões e pediu às pessoas que não a julguem. Em seguida, a publicação foi apagada, reportou o jornal Daily Mail. Além de criança envolvida no incidente, o casal Michelle Gregg e Deonne Dickerson, 36 anos, tem outros três filhos.

Continua após a publicidade

Desde a queda da criança na jaula, no último sábado, a família tem sido alvo de críticas. Testemunhas afirmam ter ouvido o garoto dizer à mãe no zoológico que queria entrar no recinto do animal. O menino conseguiu passar por uma barreira e acabou caindo de uma altura de 4 metros na jaula do animal, um macho de 181 quilos e 17 anos. A criança ficou por cerca de 10 minutos na jaula, sendo arrastada e puxada pelo animal, até os tratadores tomarem a decisão de atirar e matar Harambe.

Petições – Mais de 200 mil pessoas já assinaram petições no site Change.org protestando contra a morte de Harambe, um gorila-do-ocidente, espécie em risco de extinção. A petição mais popular, “Justiça para Harambe”, pede que a polícia atue no caso e que serviços de proteção à criança investiguem o lar do menino para evitar “novos incidentes de negligência”. A polícia de Ohio diz que os pais da criança podem ser responsabilizados pelo ocorrido e enfrentar acusações criminais.

(Da redação)