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Werdum é demitido de transmissões do UFC após provocação

O lutador gaúcho de 39 anos foi deposto do cargo de comentarista por divulgar uma montagem na qual substitui o patrocinador oficial da organização

Por Da redação
28 out 2016, 18h57

Fabricio Werdum, ex-campeão dos pesos-pesados, foi demitido do posto de comentarista do UFC nas transmissões em espanhol por causa de uma montagem postada na última terça-feira em sua conta no Instagram, na qual ele substitui a Reebok (patrocinadora oficial da organização) pela Nike, a sua fornecedora esportiva pessoal. Além disso, na legenda da foto Werdum resolveu provocar ainda mais : “Sou Nike desde criancinha. #chupareebook”.

O desligamento do quadro de comentaristas foi divulgado pelo próprio Werdum, nesta quinta-feira, em um vídeo no Instagram, no qual ele se lamenta pela decisão do UFC: “Estou aqui para esclarecer a polêmica daquele dia. Não aconteceu nada, não tenho contrato com a Reebok,só no dia da luta. Já que não tenho contrato, não levei multa. No entanto, me tiraram das transmissões do UFC como comentarista, onde fiz um trabalho excelente pelos últimos três anos, sendo considerada a melhor transmissão em espanhol do mundo. Não estou feliz e achei um absurdo”, disse o gaúcho de 39 anos.

No vídeo, Werdum também criticou novamente o contrato com a Reebok, afirmando ganhar com a fornecedora oficial do UFC muito menos do que antes. “Não acho justo. Antes da Reebok entrar no UFC, eu ganhava 100, 150, 180, até 200.000. Agora ganho apenas 5.000 por luta, o que não acho justo. Ganhar isso depois de 20 anos como lutador de MMA não acho legal. Estou aqui para protestar”, reclamou o atleta, que tem luta marcada contra o americano de origem mexicana Cain Velásquez, no UFC 207, em 30 de dezembro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

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Esclarecendo a polêmica sobre @reebok @ufc @ufc_brasil @sherdogdotcom / // I just want to make everything clear about my post of @Nike and @Reebok. I did this to protest about the sponsorship. Before Rebook got into UFC all the fighters use to make a lot of money with other sponsors, including me, and now they are paying me only $5,000 per fight. I didn't get penalized because I have no contract with them, but they cut me out of the tv broadcast.

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Insatisfação dos lutadores –  Desde 2015, todos os atletas contratados pelo UFC são obrigados a subir ao octógono com uniformes da marca e também são proibidos de exibir banners e demais formas de publicidade de seus patrocinadores pessoais.

Em novembro de 2015, a empresa de marketing esportivo do ex-jogador de futebol Ronaldo, a 9ine, decidiu bater de frente com o UFC por não concordar com a política de patrocínios da entidade. Com isso, a empresa, que já havia cortado os laços com Anderson Silva, deixou de gerenciar a carreira de Vitor Belfort e Júnior Cigano.

Vários atletas, como José Aldo, criticaram abertamente a parceria entre Reebok e UFC, alegando que o valor repassado pela marca aos atletas é bem inferior ao que receberiam de seus patrocinadores pessoais. Em julho, o americano Jacob Stitch Duran, o mais famoso cutman (profissional responsável por cuidar dos ferimentos dos atletas durante as lutas) do MMA, foi demitido por Dana White por criticar publicamente o acordo – fato que revoltou o brasileiro Wanderlei Silva.

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