O atacante francês Thierry Henry, do New York Red Bull, será emprestado por dois meses ao Arsenal, onde brilhou de 1999 a 2007, anunciou nexta-sexta-feira o técnico do clube londrino Arsène Wenger.
O contrato ainda não foi assinado por causa das pendências em relação a questões de seguro. O jogador de 34 anos já treina com os ‘Gunners’ desde novembro, desde o fim da temporada na Major League Soccer (MLS) dos Estados Unidos.
“Um período de dois meses é ideal. Ele possui a experiência e as qualidades necessárias, conhece o clube e pode ajudar os companheiros dentro e fora de campo”, afirmou Wenger numa coletiva de imprensa, na véspera da partida do Arsenal contra o Queen’s Park Rangers pela 19ª rodada do Campeonato Inglês.
“Thierry tem um talento excepcional e é muito inteligente, esta experiência só pode ser positiva”, completou o treinador francês.
Wenger já cogitava há algumas semanas solicitar o empréstimo do atacante para compensar os desfalques do marfinense Gervinho e do marroquino Chamakh, que defenderão as seleções dos seus países na Copa Africana de Nações (CAN) do dia 21 de janeiro ao 12 de fevereiro, no Gabão e na Guinéia.
Henry só precisa voltar para New York Red Bull no mês de março e poderá fazer sua ‘reestreia’ com o Arsenal no dia 9 de janeiro contra o Leeds, time de segunda divisão, pela Copa da Inglaterra.
O atacante francês é o artilheiro absoluto dos ‘Gunners’, com 226 gols marcados em 369 partidas, foi eleito melhor jogador da história do clube pelos torcedores em 2008 e tem até uma estátua próximo ao estádio Emirates Stadium.
Em nove temporadas, sagrou-se campeão da Premier League em 2002 e 2004 e faturou três vezes a Copa da Inglaterra (2002, 2003 e 2005).
Henry também é o maior artilheiro da história da seleção francesa com 51 gols em 123 partidas, entre eles o gol que eliminou no Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.
Com ‘les Bleus’, foi campeão mundial com a França em 1998 e venceu a Eurocopa em 2000. Em 2009, envolveu-se numa grande polêmico ao ajeitar uma bola com a mão no lance do gol que garantiu a classificação dos franceses para a Copa de 2010 na prorrogação da repescagem disputada contra a Irlanda.