Houve um tempo em que o zagueiro Wallace admitia ser improvável substituir Chicão no Corinthians. Para que ele pudesse jogar, o titular deveria estar machucado ou suspenso. Esse tempo se foi. O capitão se tornou quarta opção do elenco e abriu oportunidade para o reserva atuar em duas partidas. A chance foi comemorada, mas Wallace contém euforia ao admitir que Leandro Castán está à frente.
‘Quando eu vim para o Corinthians, sabia da dificuldade que teria. Mas futebol é momento, e uma hora ia pintar brecha. Estou procurando aproveitar. Futebol é dinâmico: quem está dentro está fora, e quem está está dentro. Mas ainda estou buscando, brigando por espaço, porque sei que hoje o titular da posição é o Castán’, reconheceu o contido defensor, contratado em dezembro do ano passado junto ao Vitória.
No domingo, depois da vitória sobre o Bahia, o técnico Tite disse que Paulo André é o único garantido na defesa por ter feito duas boas atuações, dando a entender que Wallace disputa a segunda vaga na defesa com Castán e também Chicão, que será reintegrado ao menos para a lista de relacionados. Wallace formou dupla com Paulo André diante de São Paulo (jogo em que Castán foi improvisado na lateral esquerda) e Bahia (quando Castán foi vetado pelos médicos).
Mesmo admitindo que Castán leva vantagem, o camisa 25 corintiano tem até sábado, véspera do duelo contra o Vasco, para provar ao treinador que tem condições de permanecer na equipe. Afora isso, Castán faz tratamento da dor muscular na panturrilha esquerda e ainda é dúvida.
‘O Tite sempre deixou claro nos treinamentos é que se vê quem é titular ou não. Quem joga no Corinthians sabe que não dá para achar que tem lugar cativo, pois o elenco tem jogadores de alto nível, constantemente o time tem mudanças. O exemplo é agora da defesa. Serve de alerta (o afastamento do Chicão)’, encerrou o beque, que disputou 18 partidas pelo clube alvinegro.