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Vítima de lesões, Pedrinho tranquiliza Ganso: ‘A medicina evoluiu’

Por Da Redação
25 Maio 2012, 08h02

Uma artroscopia no joelho direito, programada para esta sexta-feira, tirou Paulo Henrique Ganso dos amistosos da Seleção Brasileira, mas o meia não deve se preocupar quanto à sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres. O ‘conselho’ é do ex-jogador Pedrinho, que viveu drama semelhante há 14 ano

Campeão da Copa Libertadores da América de 1998 pelo Vasco, o meia, então com 21 anos, ainda comemorava sua primeira convocação à Seleção quando rompeu o ligamento cruzado anterior também do joelho direito e acabou cortado de um amistoso contra a Iugoslávia.

‘É uma pena que isso esteja acontecendo com o Ganso, porque trata-se de um talento enorme que, infelizmente, acaba perdendo alguns jogos por conta de lesões’, lamentou Pedrinho à Gazeta Esportiva.Net, ressaltando que o santista já passou por outros dois procedimentos cirúrgicos- em 2007, ainda na base do Santos, ao romper o ligamento cruzado anterior do joelho direito. e três anos depois, por sofrer a mesma lesão no outro joelho.Apesar da coincidência inicial, Pedrinho não acredita que Ganso terá trajetória semelhante à sua na Seleção. O ex-jogador repete os médicos do Santos ao crer que o meia estará com o time do Brasil, quando as Olimpíadas começarem, em 27 de julho.

‘As coisas evoluíram muito em termos de medicina, e, consequentemente, em tempo de recuperação. Se essa cirurgia está sendo feita agora, é justamente para dar uma tranquilidade a ele em relação aos Jogos Olímpicos’, declarou o ex-meia, que, com idade olímpica à época, não foi aos Jogos de Sidney, em 2000, por ter passado por outra grave lesão no joelho direito, ficando 11 meses afastado dos gramados.

O retorno aos campos aconteceu em fevereiro , cinco meses antes da viagem da Seleção à Austrália, mas a convocação não veio. Para Pedrinho, o tempo inativo e a grande concorrência para a vaga no meio-campo o impediram de estar em Sidney. A mesma preocupação não deve ter Ganso, que, apesar de passar por sua terceira cirurgia aos 22 anos, continua sendo apontado como o dono da camisa 10 do Brasil.

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‘Quando o Alex jogava, os críticos eram muito duros. O Ganso tem o mesmo estilo, cadenciado, e é exaltado. Tivemos bons meias, mas depois passamos por uma escassez. Agora, com essa visibilidade do Ganso, ao lado de Neymar, existe uma aceitação maior a este estilo’, analisou o ex-meia, citando o atual jogador do Fenerbahce, titular e capitãodo time na eliminação para Camarões nas Olimpíadas de 2000, mas que nunca disputou uma Copa do Mundo – assim como Pedrinho.O pouco espaço na Seleção Brasileira somado às lesões que o acompanharam afetaram inclusive o psicológico do ex-vascaíno. Em 2002, já no Palmeiras, Pedrinho foi flagrado no exame antidoping por conta de substância encontrada em medicamento antidepressivo.

‘O Ganso não corre esse risco. É um pouco diferente. As outras duas lesões dele eram graves. Agora é uma artroscopia que ele fará com calma, está tendo toda uma assistência do Santos, da Seleção. O assunto é muito falado, mas para o cara entrar em depressão demora muito’, opinou.

Pedrinho agora se dedica a uma modalidade diferente no futebol. Depois de ter disputado o último Campeonato Carioca pelo Olaria, ele, aos 34 anos, voltou a defender o Vasco no showbol. E será assim, atuando ao lado de ex-craques, em um gramado sintético de 42 x 22 metros, que torcerá para a recuperação de Ganso a tempo de conquistar a inédita medalha de ouro olímpica. ‘Ele vai para Londres’, apostou.

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