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Tomic: ‘Não amo o tênis, jogo basicamente por dinheiro’

Australiano Bernard Tomic, que chegou a ser 17º do mundo, desaconselhou jovens a seguirem carreira no tênis. "É um calvário"

Por Da redação
Atualizado em 24 jul 2017, 15h22 - Publicado em 24 jul 2017, 15h21

O tenista australiano Bernard Tomic concedeu uma impactante entrevista na qual classificou sua profissão de atleta de elite um “calvário”. O jogador de 24 anos, que já foi um top 20 e é hoje o 73º colocado do ranking da ATP, disse que nunca amou verdadeiramente o tênis e aconselhou jovens a não investirem na carreira de tenista.

“O tênis me escolheu, eu nunca fui realmente apaixonado por isso.”, disse Tomic em entrevista ao programa Sunday Night, da emissora australiana Channel 7. Questionado se atua apenas por dinheiro, o atleta, que nasceu na Alemanha e se mudou na adolescência para a Austrália, foi bastante sincero.

“Basicamente, sim. Eu não vim de uma família rica, não tínhamos dinheiro. (…) Hoje posso ter um carro de meio milhão de dólares. É a minha escolha, algo pelo qual trabalhei para conquistar. Ter 24 anos e alcançar o que eu consegui me afeta emocionalmente.”

Tomic recebeu em julho uma multa de 13.000 euros (47.000 reais) da federação internacional, após afirmar publicamente que fingiu uma lesão na partida de estreia em Wimbledon contra o alemão Mischa Zverev. Ele disse não se arrepender de seus atos e deu um conselho às pessoas que o criticaram.

“Não venham assistir minhas partidas. Assistam pela TV. Vocês não precisam pagar”, disse. “Durante minha carreira, eu dei 100%. Mas também dei 30%. Se fizermos a média, acho que dá 50%” (…) Eu nunca tentei de verdade e, mesmo assim, alcancei isso tudo. O que fiz é extraordinário”.

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Tomic desaconselhou jovens a seguir sua carreira. “Não joguem tênis. Façam algo que vocês amem e gostem, porque é um calvário, uma vida dura, dura, dura.” E citou o ídolo Roger Federer para dizer que se vê apenas como uma pessoa normal. “Sou um ser humano. Não sou um super herói, não sou o Roger Federer. E não sou uma pessoa tão má como pensam. Sou apenas o Bernard.”

 

 

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