O embalo do Sollys/Nestlé superou o apoio da torcida da Unilever e a equipe paulista conquistou a Superliga feminina de vôlei pela quinta vez. Na manhã deste sábado, o time comandado por Luizomar de Moura dominou o adversário, calou as mais de 11 mil pessoas presentes ao Maracanãzinho e venceu a final da competição nacional por 3 sets a 0, com parciais de 25/14, 25/18 e 25/23.
Com atuação destacada da líbero Camila Brait na defesa e eficiência de Fabíola no levantamento e Thaísa no saque, a agremiação paulista jogou com facilidade e apostou em ataques de Hooker, Jaque e Tandara para triunfar.
Foi a 16vitória seguida do Sollys, que encerrou a primeira fase da Superliga na primeira colocação e venceu todos os jogos que fez nos playoffs. No total, foram 27 partidas com 24 triunfos e apenas três derrotas em toda a competição nacional.
O título neste sábado ainda diminui a desvantagem da equipe paulista em relação à Unilever no confronto direto em finais da Superliga. Em oito decisões de título consecutivas entre os times, o Sollys agora conta com três vitórias contra cinco dos rivais.
O jogo – A rivalidade entre as equipes pôde ser vista nos primeiros pontos de partida. Com muita disputa e bom uso defensivo de seu bloqueio, o Sollys conseguiu chegar à primeira parada técnica obrigatória com dois pontos de frente. A partir daí, a dinâmica mudou: o time paulista se manteve melhor e logo conseguiu vantagem confortável, 16 a 9.
Apática apesar de jogar com apoio da torcida no Maracanãzinho, a Unilever seguiu cometendo erros e deixou o time de Osasco vencer o primeiro set com surpreendente tranquilidade, por 25 a 14, em uma condução de Fernanda Venturini assinalada pelo árbitro.
Na segunda parcial, foi a vez do Sollys cometer uma sequência de erros e obrigar o técnico Luizomar de Moura a pedir tempo técnico logo no início do set. A chamada de atenção deu resultado e o time paulista conseguiu reverter uma desvantagem de três pontos para assumir a liderança.
O equilíbrio esperado antes do jogo finalmente apareceu, graças aos bons ataques de Sheilla, principal arma ofensiva da equipe carioca. Mesmo assim, quem comandou o marcador e abriu frente foi o Sollys, que fechou a segunda parcial por 25 a 18.
O início do terceiro set dava a impressão de que a equipe paulista não encontraria dificuldades para vencer novamente e conquistar o título, mas a defesa e o bloqueio da Unilever começaram a funcionar e o equilíbrio voltou à partida. O bom momento do time carioca, no entanto, não durou.
Com atuação segura na defesa, o Sollys aproveitou as oportunidades de contra-ataque, conseguiu abrir vantagem importante e fechou a parcial e a partida com 25/23 em um ataque de Thaísa.