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Rodrigo, o Torpedo Humano do futsal

Capitão do Sorocaba e da seleção brasileira vê a liga nacional como a mais forte do mundo e acredita na evolução da modalidade no país

Por Luiz Felipe Castro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 out 2017, 12h36 - Publicado em 27 out 2017, 12h22

O campineiro Rodrigo Hardy, 33 anos, é um dos líderes da seleção brasileira de futsal e também do Magnus Sorocaba, clube sensação da modalidade na atualidade. Apelidado de “Torpedo Humano” pela potência de seus chutes com a perna direita, o fixo faz parte do projeto do Sorocaba desde o início, em 2014, quando atendeu a um chamado do amigo Falcão e decidiu deixar o Carlos Barbosa, tradicional clube gaúcho pelo qual conquistou todos os títulos possíveis. Assim como o “rei do futsal”, Rodrigo jamais quis atuar fora do país, apesar de ter tido diversas propostas e de ser um dos atletas mais reconhecidos do planeta – foi campeão mundial pela seleção brasileira em 2012 e com o Magnus em 2016. E hoje vê o Sorocaba e a liga brasileira na elite do futsal.

Por que trocou o Carlos Barbosa, um dos times mais tradicionais do mundo, pelo Sorocaba? O Falcão sempre quis me levar para os times dele, quase deu certo no Santos. Em 2014 ele me ligou falando do projeto de Sorocaba, achei que era hora de mudar e ficar mais perto de casa. Fiquei sete anos no Carlos Barbosa, onde ganhei todos os títulos possíveis e criei muito carinho pelos gaúchos, mas sou de Campinas e queria ficar mais perto da família e fazer parte desse projeto grande.

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Como foi a evolução do time nesses quatro anos? O começo foi difícil, principalmente depois que o teto do estádio caiu. Tivemos de jogar em outras cidades, mas ao mesmo tempo o roteiro foi perfeito, porque ganhamos tudo em 2014. Depois a equipe foi crescendo, ganhamos a Libertadores. Trocamos de patrocinador e já conquistamos o Mundial… É um time novo, mas já muito grande porque ganhou muitos títulos e está sempre disputando.

Acredita que o futsal vai criar raízes em Sorocaba? Creio que sim. O futsal ainda depende dos grandes empresários, só a prefeitura não conseguiria manter um time de ponta com o nosso. Mas temos esse apoio e a cidade abraçou o projeto, o ginásio costuma lotar, vemos crianças com a camisa do time nas ruas, isso eleva o nome da cidade. Já temos um bom time de basquete na NBB e agora tem o futsal, com um grande investimento. O apoio da Magnus e o trabalho da nossa categoria de base dão tranquilidade para o futuro.

Rodrigo Hardy, capitão da seleção brasileira de futsal
Rodrigo Hardy, capitão da seleção brasileira de futsal (Zerosa Filho/CBFS/Reprodução)

Vê a liga brasileira no nível das melhores do mundo? A Rússia era o lugar que melhor pagava, mas hoje vive uma crise. Na Espanha, tem três times muito grandes. E no Brasil a competitividade é maior, tem vários times muito muito fortes, nunca dá para saber quem será o campeão. A Liga Nacional tem muito a evoluir, mas está se reerguendo. Os clubes tem mais voz, a imprensa se interessa, os ginásios estão cheios. Temos escutado mais os patrocinadores e eles a nós. Vejo uma evolução.

E em termos técnicos, o Sorocaba tem o melhor time do mundo? É um dos melhores. Tem alguns times fortes na Rússia. E na Espanha tem o Barcelona, o Inter Movistar, o clube do português Ricardinho, que tem um padrão alto. Mas estamos nesse nível, já conquistamos o Mundial no ano passado, algo importante porque é difícil fazer futsal no Brasil. Nosso time é forte, temos o Falcão encabeçando o projeto e temos uma responsabilidade grande de colocá-lo nas retas finais para decidir os jogos. O time melhorou bastante em 2017.

Após marcar um gol, Rodrigo sobe na grade para comemorar junto com a torcida do Sorocaba (Gustavo Luizon/VEJA.com)
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