Após anunciar a contratação do lateral direito Jonas junto ao Coritiba, no ano passado, a diretoria do Santos teve que voltar atrás na última segunda-feira e admitir que não chegou a um acordo com os paranaenses visando fechar a negociação.
Só que, ao contrário da versão apresentada pelo Peixe, o presidente do Coxa, Vilson Ribeiro de Andrade, afirmou que o aumento salarial do lateral santista Maranhão, que seria incluso na transação, não foi o responsável pelo fim das conversas entre os dois clubes.
‘Isso é o que eles estão dizendo para justificar a bobagem que fizeram, de sair anunciando um negócio sem definir com o Coritiba. Eles se precipitaram e quando chegaram aqui a coisa mudou’, disse Ribeiro de Andrade ao jornal Gazeta do Povo. De acordo com a diretoria do Coxa, a divergência que emperrou o fechamento da transferência se deu, principalmente, por causa dos valores da compra dos direitos federativos de Jonas.
Isto porque o Peixe contrataria o ala direito do Coritiba através da Teisa (Terceira Estrela Investimentos S.A) – composta por um grupo de conselheiros ligados a cúpula alvinegra -, que pagaria 700 mil euros (cerca de R$ 1,6 milhão) pela liberação de Jonas. Fora isso, o Santos também desembolsaria R$ 900 mil ao time paranaenses como indenização pela liberação do jogador.
Segundo o mandatário do Coxa, os santistas tentaram alterar as bases do acordo, inviabilizando a negociação. ‘Eles ainda devem pensar que aqui é a quinta Comarca de São Paulo. Se quer levar, tem preço. Se quer levar, tem de pagar esse preço. Senão não leva’, concluiu.
Com o fim das conversas com o Peixe, Jonas deverá se reapresentar nesta terça ao Coritiba. O atleta é esperado em Foz do Iguaçu (PR), cidade onde a equipe realiza a sua pré-temporada.