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Pai e filho conquistam o ouro no vôlei

Após duas pratas, em Pequim 2008 e Londres 2012, Bernardinho e Bruninho faturam a primeira medalha de ouro olímpica da dupla

Por Fernanda Thedim
Atualizado em 2 mar 2017, 20h54 - Publicado em 21 ago 2016, 18h18

No vigésimo segundo ponto do terceiro set, o levantador Bruninho surpreendeu a todos: com o passe na mão, cravou a bola de segunda na quadra adversária. A defesa italiana ficou sem reação e o Brasil ganhou a vantagem para fechar o jogo que deu a medalha de ouro ao time do técnico Bernardinho. Por 3 sets a 0, os brasileiros passaram pela Itália na final do vôlei masculino. Era a mesma Itália para quem eles já haviam perdido um dos jogos na fase inicial do torneio. Não à toa, a torcida entoou após o bloqueio final: “o campeão voltou”.

Leia também: Brasil bate Itália e fecha a Rio-2016 com mais um ouro

Os campeões estão de volta. Com pai e filho, Bernardinho do lado de fora e Bruninho em quadra, a seleção brasileira de vôlei masculino tinha duas medalhas olímpicas no currículo. As duas, porém, de prata: em Londres 2012 o ouro ficou com a Rússia, e em Pequim 2008 com os Estados Unidos.

O primeiro (e tão esperado) ouro da dupla chegou agora. No dia do encerramento da Rio 2016, com o Maracanãzinho lotado, o medalhista de ouro Neymar na torcida, eles chegaram juntos ao topo do pódio. “Disseram que era impossível e a gente foi lá e fez”, disse o técnico, ao final da cerimônia de entrega das medalhas.

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Contrariando todas as previsões e quase eliminado, o time de Bernardinho passou em quarto lugar na fase de grupos. Chegou a perder duas partidas, para os Estados Unidos e a Itália, mas foi ganhando jogo e entrosamento ao longo da competição. “Desde o início sabíamos que não seria fácil a fase inicial. Estávamos no grupo da morte”, disse o levantador, que chegou à seleção em 2007. “Jogamos com a França com a corda no pescoço. Passamos por momentos muito tensos e de alta pressão nessa Olimpíada”, acrescentou.

Com Bruninho na posição de capitão do time, o Brasil despontou na partida final. Os jogadores tiveram tranquilidade para reverter o placar nos momentos de tensão, a defesa conseguiu desequilibrar o potente ataque da esquadra azzurra e o saque entrou com força. “Junto com o Serginho, o Bruno teve um papel fundamental no campeonato, sabendo extrair o que cada jogador tinha de melhor a oferecer em quadra”, afirmou Bernardinho. “Não é uma geração tão talentosa quanto a de 2004, mas trabalhamos muito duro.”

O choro de Bruninho, enquanto a bandeira era hasteada e a torcida cantava o hino nacional, não deixou dúvidas do quão esperada era essa medalha de ouro. “Hoje é o dia mais importante da minha carreira”, disse o jogador. “Agora só quero comemorar. Não consigo pensar nem o que vou fazer amanhã.”

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