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Mundial de Clubes: Fifa aprova 1º teste com árbitro de vídeo

Tecnologia que, enfim, deve ajudar a reduzir os erros de arbitragem no futebol estreou oficialmente na competição no Japão

Por da redação
13 dez 2016, 13h20

A Fifa celebrou nos últimos dias um feito histórico: o primeiro teste oficial do “árbitro de vídeo”, o auxílio tecnológico já usado em diversas modalidades como tênis e vôlei e que, enfim, chegou ao futebol para reduzir os erros dos árbitros. A novidade estreou no Mundial de Clubes do Japão, que começou no último dia 8 e se encerra neste domingo – os favoritos para jogar a decisão são o Real Madrid e o Atlético Nacional de Medellín. Os árbitros que participaram dos primeiros testes aprovaram a ajuda das câmeras.

Durante os três jogos já realizados, os árbitros de vídeo tiveram à disposição 23 ângulos de câmera para alterar ou confirmar decisões dos árbitros em quatro situações: gols (se a bola cruzou a linha ou qualquer irregularidade), pênaltis (inclui lances de mão na bola), cartão vermelho e erro de identificação (quando um jogador recebe uma punição no lugar de outro).

Coube ao árbitro holandês Danny Makkelie estrear oficialmente a função de árbitro de vídeo na vitória do Kashima Antlers, do Japão, sobre o Auckland City, da Nova Zelândia. “Foi fantástico participar em um torneio da Fifa depois de muitos testes no ano passado”, disse Makkelie, que também trabalhou no início do projeto VAR (Árbitros Assistentes de vídeo, na sigla em inglês) na Copa da Holanda.

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“A comunicação e a cooperação durante estes primeiros jogos foi excelente. Houve situações para verificarmos, mas até agora não houve nenhuma revisão de lance porque os árbitros não nos deram qualquer razão para intervir. Estamos muito felizes”, contou o árbitro holandês. Vídeo divulgado pela Fifa mostra Makkelie apenas confirmando um gol ao árbitro principal, Janny Sikazwe, de Zâmbia. “O gol é correto”. Assista abaixo:

Ao contrário do que acontece nos “desafios” do vôlei e do tênis, nenhuma equipe de futebol poderá solicitar a revisão de uma jogada. Uma eventual mudança deve partir exclusivamente do árbitro de vídeo, que se comunica com o juiz principal por microfone.

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A Fifa ressalta que, apesar da possibilidade de intervenção eletrônica, a decisão final ficará a cargo do árbitro principal, que tem autonomia para não aceitar a recomendação. “Temos que fazer o que sempre fizemos”, disse o húngaro Viktor Kassai, da Hungria, que apitou a vitória por 2 a 1 do América, do México, contra o Jeonbuk Hyundai Motors, da Coreia do Sul.

“Todas as decisões devem ser tomadas pelo árbitro e árbitros assistentes e, em seguida, apenas se for necessário, o árbitro de vídeo pode apontar um erro flagrante. É uma boa sensação saber que há alguém para ajudar, mas ao mesmo tempo não estamos pensando no novo sistema quando estamos apitando um jogo “, completou Kassai.

O suíço Massimo Busacca, chefe de arbitragem da FIFA, acredita que a formação contínua dos árbitros será crucial. “É uma nova experiência para os árbitros ter alguém de fora a dar-lhes informações que podem contradizer a sua própria leitura de uma situação”, disse Busacca. “Ao longo do tempo, com jogos e treinamentos, o entendimento entre árbitros e VARs irá melhorar.” A Fifa planeja expandir os testes em novas competições em 2017.

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