Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Marin completa um ano de prisão domiciliar e ‘vida boa’ em NY

Aguardando julgamento para apenas daqui um ano, o ex-presidente da CBF vive na mordomia em seu luxuoso apartamento nos Estados Unidos

Por Da redação
Atualizado em 3 nov 2016, 16h50 - Publicado em 3 nov 2016, 09h20

Envolvido no escandaloso esquema de corrupção na Fifa, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, acusado de receber propinas em negociações de direitos de TV, entre outros crimes à frente da entidade — completa nesta quinta-feira um ano de prisão domiciliar em Nova York, nos Estados Unidos. Parece contraditório, mas mesmo em cana não tem do que reclamar: a vida de “preso” do cartola brasileiro não é nada menos do que uma rotina normal para um homem de 84 anos.

Com início do julgamento nos Estados Unidos marcado apenas para novembro de 2017, Marin pode sair até quatro vezes por semana do seu suntuoso apartamento no arranha-céu Trump Tower, na 5ª avenida, um dos perímetros mais caros da cidade.

Às terças, quintas e sábados, das 12 horas às 17 horas, e aos domingos, das 12 horas às 18 horas, Marin está autorizado pela Justiça dos EUA a sair da residência para “comprar alimentos, acompanhar eventos religiosos e participar de atividades recreativas, como caminhadas”. Tudo desde que permaneça dentro de um raio de cerca de 3 km de distância de seu apartamento, e esteja acompanhado de um segurança durante todo o trajeto. Às segundas, quartas e sextas-feiras, ele tem de ficar no prédio. Nesses dias da semana, Marin aproveita para ir à academia para fazer exercícios físicos.

Despesas – Nos próximos dias, Marin deve entrar com um pedido na Justiça para que possa sair de casa sem a companhia de segurança, só com monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira. A justificativa é de que não há risco de fuga, já que o seu passaporte está nas mãos das autoridades desde o ano passado.

Continua após a publicidade

O pedido também visa reduzir os custos da prisão domiciliar de Marin em Nova York, pois o acordo presume que ele tem de arcar com todos os custos da vigilância. O gasto inicial era de 20.000 dólares (cerca de 65.000 reais) por semana, mas ele conseguiu, em março, acordo com a Justiça que o livrou da obrigação de ter um agente dentro do seu apartamento 24 horas por dia. Mesmo assim, Marin continua pagando a manutenção de câmeras de segurança instaladas na porta de seu apartamento e em todas as saídas do edifício Trump Tower.

Para ajudar a bancar suas despesas em Nova York, o ex-cartola do futebol colocou para locação no mês passado uma mansão em São Paulo comprada por ele em 2014. O aluguel do imóvel, localizado no Jardim Europa, uma das regiões mais nobres da cidade, é de pelo menos 110.000 por mês. O casarão fica em um terreno de 2.600 m² e tem 818 m² de área útil. Possui dois andares, 12 salas e 10 banheiros. A área externa tem estacionamento com capacidade para até 30 carros. O imóvel custou 13,5 milhões de reais.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.