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Manutenção do Parque Olímpico custará R$ 45 mi à União em 2017

Intenção inicial da Prefeitura do Rio era que o complexo na Barra fosse concedido à iniciativa privada, mas plano fracassou

Por Da redação
Atualizado em 6 fev 2017, 09h37 - Publicado em 6 fev 2017, 09h35

Manter em funcionamento o Parque Olímpico da Barra custará pelo menos 45 milhões de reais à União apenas em 2017. Esse é o valor reservado pelo Ministério do Esporte para gerir a principal instalação erguida para a Rio-2016. Neste domingo, o parque sediou um evento esportivo pela segunda vez desde o fim da Paralimpíada, em setembro do ano passado.

A União assumiu a administração da área em dezembro, em acordo firmado pelo ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, então em fim de mandato, e o ministro do Esporte, Leonardo Picciani, ambos do PMDB. O valor da operação não foi informado na ocasião e foi definido apenas na semana passada. Ainda assim, poderá mudar.

“O custo é variável e dependerá do grau de utilização que o Parque Olímpico terá em 2017”, informou a pasta. “O ministério do Esporte está avocando 45 milhões de reais para apoiar treinamentos e eventos esportivos no Parque Olímpico da Barra”, continuou.

O planejamento desde antes da construção do parque era outro. A intenção inicial da Prefeitura do Rio era que o local fosse concedido para exploração da iniciativa privada. O plano surgiu ainda em 2011, quando a atual presidente do BNDES, Maria Sílvia Bastos Marques, assumiu o comando da Empresa Olímpica Municipal – deixaria o posto em 2014.

Encerrados os Jogos, a Prefeitura adiou três vezes o lançamento do edital para exploração do parque. A concorrência apresentada era de uma Parceria Público-Privada (PPP) com duração de 25 anos. O município esperava ter de bancar, como contrapartida, 13 milhões de reais por ano, na hipótese mais otimista. Na pior, o desembolso seria de 22,5 milhões de reais.

O plano, contudo, não deu certo. Em dezembro, o governo municipal apontou que apenas uma empresa havia demonstrado interesse em gerir a área, mas as garantias financeiras apresentadas foram rejeitadas. O processo todo acabou cancelado. Sem solução, o governo federal – responsável por aportar 1,2 bilhão de reais na construção do parque – assumiu diretamente a gestão das Arenas Cariocas 1 e 2, do Velódromo e do Centro Olímpico de Tênis.

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Instalações – Ao mesmo tempo em que assumiu os custos do parque, o Ministério do Esporte está tratando de dar uma destinação prática às instalações. Fechado desde o fim dos Jogos Paralímpicos, em setembro, o local já se deteriora pela falta de manutenção.

Neste domingo, o Centro de Tênis sediou um evento amistoso de vôlei de praia, modalidade que nem sequer foi disputada no Parque Olímpico durante a Olimpíada. Futuramente, é possível que essa arena abrigue o Rio Open, competição que desde sua primeira edição, em 2014, é disputada em instalações provisórias montadas no Jockey Club, na zona sul da cidade. A mudança, no entanto, depende de mudanças no piso – atualmente o torneio é disputado no saibro, e o Centro de Tênis é de quadra rápida.

Ainda neste ano, o Parque Olímpico deverá ser explorado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). A entidade está finalizando parceria para uso das instalações com o ministério. O acordo também deverá ser estendido ao Comitê Paralímpico Brasileiro e Comitê Brasileiro de Clubes.

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(com Estadão Conteúdo)

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