O técnico Mano Menezes encarou sem receio as perguntas sobre o futuro na Seleção Brasileira. Vítima de pressão no cargo em função da entrada de José Maria Marin na presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o treinador assegura que irá manter sua forma de trabalho normalmente.
‘Nós vamos continuar conduzindo o trabalho de acordo com o que achamos correto. A partir daí, o presidente (Marin) vai analisar se serve, é o direito que tem de escolher com quem vai trabalhar’, explicou o treinador, após convocar 23 atletas para quatro amistosos na Europa e nos Estados Unidos.
Presente à convocação, José Maria Marin tomou a iniciativa de amenizar o ambiente depois de polemizar em sua passagem na Suíça e ordenar até em supervisionar as convocações. O presidente da CBF deu um abraço em Mano Menezes e elogiou o projeto que vem sendo realizado na Seleção Brasileira.
‘Quero renovar nesta oportunidade a nossa maior confiança no trabalho que vem sendo realizado pelo nosso diretor, o meu amigo Andrés Sanchez, e pelo técnico Mano Menezes, que eu já conhecia pelo estupendo trabalho no Corinthians. São pessoas nas quais deposito confiança pela experiência, lealdade e o trabalho realizado à frente da Seleção’, discursou o dirigente.
Antes da convocação, Mano Menezes e José Maria Marin conversaram em um setor reservado da CBF. O treinador rejeitou qualquer tipo de contato sobre o futuro do projeto na Seleção Brasileiro.
‘Eu não penso em garantias. La garantia soy yo’, sorriu o técnico, que considera normal ser cobrado até por placares positivos em amistosos. ‘A cobrança de resultados está implícita, considero importante para os técnicos adquirem confiança’, emendou.