Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Máfia dos cambistas: COI tenta se desvincular do caso

Porta-voz afirmou que entidade não tem envolvimento com prisão de Patrick Hickey, membro do Comitê e apontado como líder de uma rede de desvio de ingressos

Por Da redação
Atualizado em 17 ago 2016, 14h01 - Publicado em 17 ago 2016, 13h56

O Comitê Olímpico Internacional (COI) se pronunciou nesta quarta-feira e tentou se desvincular do caso que levou à prisão do irlandês Patrick Hickey, feita pela manhã. De acordo com as investigações, Hickey, membro do Comitê Executivo do COI e presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, seria um dos líderes de uma rede internacional da máfia dos ingressos que atua em grandes eventos.

“Tenho que deixar bem claro que essas são alegações contra o Comitê da Irlanda. Ele é presidente do Comitê da Irlanda. Eles devem ter fornecido assistência jurídica a ele. Eles que devem abordar, se houver algum envolvimento. O COI não tem, até aqui, nenhum tipo de envolvimento”, afirmou Mark Adams, porta-voz do COI.

Leia também:
Justiça proíbe Lochte de sair do país. Problema: ele já foi
Polícia prende outra quadrilha internacional de cambistas

Patrick Hickey foi detido na manhã desta terça-feira em um hotel na Barra da Tijuca, passou mal e precisou ser atendido por médicos. A suspeita é que ele tenha facilitado, por meio do Comitê Olímpico da Irlanda, que uma empresa chamada Pro 10 comercializasse oficialmente os ingressos dos jogos no país. As investigações apontaram que a Pro 10 pode ser uma empresa fantasma, criada para desviar as entradas para outra empresa, a THG, que então revendia os mesmos ingressos por um preço mais alto.

“O Conselho Irlandês tentou credenciar a THG para a venda de ingressos, mas não conseguiu e, então, em abril de 2015, criou essa Pro10, uma empresa que não tem gabarito, feita por eles justamente para isso”, afirmo o delegado Aloysio Falcão.

Continua após a publicidade

O COI afirmou ainda que busca informações sobre a detenção e irá cooperar com as investigações. Adams disse que é preciso “esperar para ver quais são as alegações contra Patrick” e que existe “em qualquer lugar, a presunção da inocência”.

Além de Hickey, os outros mandados de prisão preventiva foram expedidos contra Michael Glynn, Eamonn Collins e Ken Murray. Todos vão responder por formação de quadrilha, marketing de emboscada e facilitação ao cambismo.

Na semana passada, a Justiça já havia decretado a prisão de quatro envolvidos no esquema, inclusive o dono da THG, o inglês  Marcus Evans, que também tem em seu império um time de futebol, o Ipswich Town, da Inglaterra. Os outros mandados são contra o irlandês David Patrick Gilmore, o inglês Martin Studd e o holandês Marten Van Aos. Nenhum deles está no Brasil.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.