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Lochte muda versão de assalto e emissora aponta incoerências

Em entrevista à rede americana 'NBC', o nadador disse que foi assaltado em um posto de gasolina e que não ficou com a arma apontada para sua cabeça

Por Da redação
Atualizado em 18 ago 2016, 08h25 - Publicado em 18 ago 2016, 07h58

O nadador americano Ryan Lochte, que relatou ter sido assaltado no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, alterou nesta quinta-feira alguns detalhes de sua versão e acabou evidenciando algumas incoerências sobre o fato que teria ocorrido na madrugada do último domingo.

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Em uma entrevista à rede americana de televisão NBC, já nos Estados Unidos, Lochte, de 32 anos, afirmou que o assalto não aconteceu quando voltavam de táxi para a Vila Olímpica, como tinham contado inicialmente, mas quando pararam em um posto de gasolina.

“Eles foram até o banheiro do posto de gasolina. Voltaram ao táxi e pediram para que o motorista seguisse viagem, mas ele não se mexeu”, explicou o jornalista Matt Lauer, da NBC, que conversou com Lochte.”Foi então que dois homens os abordaram com pistolas e distintivos da polícia”, acrescentou.

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A versão é ligeiramente diferente da que ele e outros três nadadores, Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen, contaram no último domingo. Inicialmente, os nadadores disseram que homens armados se fizeram passar policiais e obrigaram o táxi a parar. Isso teria acontecido por volta das 4 horas, quando retornavam de uma festa.

A outra incoerência revelada pela NBC seria que Lochte não teria ficado com uma arma na cabeça, como ele inicialmente havia dito, mas que os supostos ladrões teriam apenas apontado a pistola para eles.

Contradições

As mudanças nas declarações de Lochte acontecem em um momento complicado. Na noite desta quarta-feira, os nadadores Bentz e Conger foram impedidos pelas autoridades brasileiras de retornar para os Estados Unidos e tiveram seus passaportes apreendidos. Foram liberados em seguida, sob a condição de “continuar conversando sobre o incidente”, segundo o Comitê Olímpico americano. O advogado que representa Bentz e Conger, Sergio Viegas, explicou que os nadadores não poderão sair do Brasil até prestarem novo depoimento.

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James Feigen também “pretende dar seu depoimento sobre o incidente na quinta-feira”, afirmou o Comitê.

As versões contraditórias dos atletas e o vídeo que mostra a chegada dos americanos à Vila Olímpica horas depois do assalto que relataram estão sendo investigados pela polícia. A Justiça pediu que os passaportes dos nadadores fossem apreendidos e eles foram proibidos de deixar o país. Lochte, no entanto, já havia retornado para os Estados Unidos.

(Com EFE)

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