O atacante Roni permaneceu calado por muito tempo no Vila Nova, desde que fora afastado do time pelo técnico Artur Neto. Com Leonardo Goiano não chegou a se manifestar, mas retornou às coletivas sob o comando de Roberto Cavalo, que confiou no futebol do jogador e deve escalá-lo como única referência do setor diante do Goiás.
O problema é que pode ser tarde demais para qualquer manifestação, já que o time goiano tem a necessidade de vencer todas as cinco partidas restantes na Série B e ainda torcer por uma combinação de resultados se não quiser ser rebaixado para a Terceira Divisão do futebol nacional.
Diante dos dois meses de salários atrasados e da má fase técnica que vive a equipe, Roni evita traçar planos de salvação, mas garante que o time precisa estar focado independente de tudo.
‘Primeiramente cada um tem que saber o que quer. Aquele jogador que acha que o salário atrasado está atrapalhando, uma ‘dorzinha’ aqui, outra ali, esse jogador é o que tem que ficar de fora no primeiro momento. A gente pode até ficar com oito ou nove em campo, mas tem que ter vontade de defender o Vila Nova’, afirmou Roni, que deve ser o atacante da formação 3-6-1 esboçada por Cavalo.
O clássico desta sexta-feira, ás 20h30 (de Brasília), contra o Goiás, pode definir o rebaixamento do Colorado, caso não consiga conquistar o resultado positivo. Roni fica tranquilo quanto ao risco. ‘Estou há anos nessa batalha e não me assusto com a situação. É claro que é uma pena estar vivendo isso, mas ainda temos chances e queremos lutar até o último fôlego’, disse o jogador, que só tem contrato até o dia 30 de novembro.