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Estatal culpa consórcio por problemas na Vila Olímpica

Em ofício à Rio 2016, empresa responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto informa que encontrou prédios com redes internas comprometidas

Por Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jul 2016, 17h00

O jogo de empurra sobre quem é o responsável pelos problemas descobertos nos prédios da Vila Olímpica ganhou um novo elemento na última terça-feira. Está nas mãos do Comitê Rio 2016 o ofício 004/2016, em que a Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) descreve como encontrou o condomínio Ilha Pura, construído pelas empresas Odebrecht Realizações e Carvalho Hosken. No início da semana, quando a delegação australiana se recusou a entrar na Vila devido às más condições, organizadores dos Jogos chegaram a colocar a culpa na estatal por ter demorado a ligar a água dos apartamentos.

Logo no terceiro parágrafo do documento de duas páginas assinado pelo presidente da Cedae, Jorge Briard, a empresa se exime da culpa pelas ocorrências dos últimos dias: “É importante esclarecer que a execução e perfeita condição das redes internas de água e esgoto da Vila dos Atletas não é de responsabilidade da Cedae e sim das construtoras que ergueram aquele empreendimento”.

Rasgadinho CedaeSegundo Briard, em 9 de junho a estatal concluiu a limpeza e desinfecção das redes de água, uma tarefa que era de responsabilidade do consórcio, mas a Cedae acabou por assumir. No dia seguinte, contudo, a vistoria final para liberação das ligações definitivas encontrou novos problemas creditados mais uma vez às duas construtoras: “Praticamente todas as redes de esgoto da Vila dos Atletas estavam obstruídas com areia, madeira e pedras (…), podendo destruir os sistemas de bombeamento”, relata o ofício.

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O presidente da Cedae afirma que os fatos foram comunicados à Rio 2016 nos dias 10 e 14 de junho – ou seja, mais de um mês antes da entrada dos atletas estrangeiros na Vila. “Custa-me a crer que (…) a Cedae possa ser responsabilizada pelos vazamentos internos, que, em praticamente toda a sua plenitude (…), são oriundos da ausência de aparelhos hidro-sanitários”, conclui o documento.

 

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