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Esportistas se unem em críticas a Donald Trump

LeBron James, Rafael Nadal e outras estrelas do esporte condenaram as últimas medidas do presidente americano

Por da redação
Atualizado em 30 jan 2017, 12h23 - Publicado em 30 jan 2017, 12h16

As últimas decisões e declarações do presidente americano Donald Trump, especialmente o desejo de construir um muro da fronteira com o México e as restrições migratórias impostas a sete países muçulmanos, foram duramente criticadas por diversos esportistas ao redor do mundo. Atletas de basquete, como o astro LeBron James – e a própria NBA -, demonstraram preocupação em relação ao tratamento de Trump a estrangeiros, enquanto o tenista espanhol Rafael Nadal condenou o discurso “arrogante” do empresário. Abaixo, as principais críticas a Trump.

LeBron James

LeBron anotou 41 pontos e comandou vitória do Cleveland Cavaliers

“Sempre haverá votos estúpidos. Trump é nosso presidente”, ironizou o astro do Cleveland Cavaliers, crítico antigo de Trump, durante coletiva no último sábado, ao comentar os votos para o Jogo das Estrelas da NBA. Ao longo da campanha presidencial, LeBron declarou apoio a Hillary Clinton e rebateu falas machistas de Trump.

Rafael Nadal

MELBOURNE, AUSTRALIA - JANUARY 27: Rafael Nadal of Spain celebrates a point in his semifinal match against Grigor Dimitrov of Bulgaria on day 12 of the 2017 Australian Open at Melbourne Park on January 27, 2017 in Melbourne, Australia. (Photo by Cameron Spencer/Getty Images)

“Não gosto de sua forma de se expressar, é arrogante, não é meu estilo”, afirmou o vice-campeão do Aberto da Austrália, que, ironicamente é o tenista favorito de Trump, ao diário El Español. Nadal disse ainda que “não está muito por dentro da política americana” e que “para ser sincero, também não gostava da outra opção (Hillary Clinton)”. 

Michael Bradley

Michael Bradley, do Toronto FC

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“Estou triste e envergonhado. Quando Trump foi eleito presidente, pensava que seria diferente do candidato que foi, que substituiria sua retórica xenofóbica, misógina e narcisista por uma aproximação mais humilde e comedida na hora de dirigir nosso país. Me enganei, e as restrições que agora atingem os muçulmanos demonstram mais uma vez que se trata de uma pessoa que não está em sintonia com o nosso país e que não faz o necessário para fazê-lo avançar”, lamentou o capitão da seleção americana de futebol, em seu Instagram.

Mo Farah

Mo Farah comemora após conquistar a medalha de ouro nos 5000m, nas Olimpíadas Rio 2016

“No dia 1º de janeiro deste ano, Sua Majestade, a Rainha, fez de mim um cavaleiro da realeza. No dia 27 de janeiro, o presidente Donald Trump parece ter feito de mim um alien. Eu sou um cidadão britânico que viveu nos Estados Unidos nos últimos seis anos – trabalhando duro, contribuindo para a sociedade, pagando meus impostos e trazendo meus filhos para um lugar que agora chamamos de lar… É profundamente perturbador que terei de contar para os meus filhos que seu pai pode não ter permissão para voltar para casa”, desabafou o corredor bicampeão olímpico, que nasceu na Somália, compete pela Gra-Bretanha e mora em Portland, nos Estados.]

NBA

Mascotes dos times durante o torneio de enterradas da NBA

“Entramos em contato com departamento de Estado e estamos buscando informações para entender como esse decreto vai afetar nossos jogadores que são dos países impactados. A NBA é uma liga global e nos orgulhamos de atrair os melhores jogadores de todas as partes do mundo”, afirmou o porta-voz da liga, Mike Bass. Luol Deng, do Los Angeles Lakers, e Thon Maker, do Milwaukee Bucks, nasceram no Sudão, um dos países barrados por Trump.

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Steve Nash

O armador Steve Nash, que trocou o Phoenix pelo Los Angeles Lakers

“Meus pensamentos estão com todos aqueles diretamente afetados pelo veto a muçulmanos. Orgulhoso dos que estão levantando a voz, se preocupando com os inocentes afetados”, afirmou o ex-jogador canadense, duas vezes eleito o melhor jogador da NBA

Borussia Dortmund

Torcida do Borussia Dortmund, da Alemanha, com faixa “Bem-vindos, refugiados”
Torcida do Borussia Dortmund, da Alemanha, com faixa “Bem-vindos, refugiados” (Reprodução/Twitter)

“A única muralha na qual acreditamos”, ironizou o tradicional clube alemão, em clara referência ao muro que Trump pretende construir, com uma imagem da chamada “Muralha Amarela”, a arquibancada do estádio Signal Iduna Park onde os mais fanáticos torcedores do Dortmund se posicionam.

Rafa Marquez

Rafa Marquez, do México, é um dos mais experientes do grupo

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“Não há muro capaz de nos deter se acreditarmos em nós mesmos”, escreveu o capitão da seleção mexicana de futebol, também em forma de indireta, na legenda de um vídeo de seus gols no Instagram.

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