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Elenco do Colo Colo dá apoio a jogador ameaçado por barras bravas

Por Da Redação
10 abr 2012, 17h38

Santiago do Chile, 10 abr (EFE).- Os jogadores e a comissão técnica do Colo Colo deram apoio nesta terça-feira ao atacante Carlos Muñoz, ameaçado por integrantes de uma torcida organizada da equipe – conhecidos no Chile como ‘barras bravas’.

‘Queremos ter por perto os torcedores do Colo Colo, mas não queremos delinquentes, e esses são atos que vamos denunciar sempre’, disse o técnico, Ivo Basay, em uma entrevista coletiva.

O atleta denunciou há poucos dias que foi ameaçado por Francisco Muñoz, líder da ‘Garra Blanca’, conhecido pelo apelido de ‘Pancho Malo’. Segundo a versão do jogador, ‘Pancho’ o chamou na sexta-feira passada na concentração do time e disse que o atleta tivesse cuidado porque iria ‘lhe causar perigo’.

O caso provocou grande polêmica no Chile e reabriu o debate sobre o apoio que muitos clubes dão a certo tipos de torcedores.

Basay reconheceu que mantém uma boa relação com a barra brava do Colo Colo, embora tenha tomado distância da mesma por conta dos ‘atos de marginalidade’ denunciados por Muñoz.

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‘Nos criticar porque jogamos mal faz parte, mas não vamos permitir sob nenhum ponto de vista que aconteça o que aconteceu com nosso atleta’, declarou o técnico do time chileno.

O capitão da equipe, Esteban Paredes, também saiu em defesa de seu companheiro e disse que este tipo de ocasiões ‘fazem muito mal ao futebol’.

O defensor Luis Mena, agradeceu o apoio da torcida, mas declarou que as ameaças aos jogadores ‘sujam o futebol’.

O líder da barra brava, no entanto, defende sua inocência e apresentou nesta terça uma denúncia perante a Promotoria de Santiago, para que sejam averiguadas as supostas ameaças relatadas pelo jogador.

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O atleta se afastou de todas as polêmicas na concentração da seleção chilena, que se prepara para o amistoso de quarta-feira contra o Peru.

O técnico do time nacional, o argentino Claudio Borghi, elogiou a coragem do atacante ao denunciar publicamente o ocorrido, embora tenha afirmado que outras pessoas do mundo do futebol são as que devem liderar a luta contra os torcedores violentos.

‘Ainda estou esperando que muita gente fale do que está acontecendo. Tomara que seja em breve e que ‘Carlitos’ fique afastado desta situação’, encerrou Borghi. EFE

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