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Corte Arbitral confirma suspensão de Blatter por seis anos

O ex-presidente da Fifa teve recurso negado. Ele alega "erro administrativo" ao repassar a Michel Platini US$ 2 milhões, sem documentar nem explicar

Por Da redação
5 dez 2016, 14h20

A Corte Arbitral do Esporte (CAS) não aceitou o recurso apresentado pelo ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, e manteve nesta segunda-feira a suspensão do ex-dirigente de qualquer atividade do futebol por seis anos. Para os juízes, o cartola suíço, de 80 anos, violou as regras de ética da Fifa ao transferir, em 2011, 2 milhões de dólares a Michel Platini, ex-jogador da seleção francesa e então presidente da Uefa. O dinheiro, segundo os árbitros da CAS, seria um “presente indevido”.

Condenados por “abuso de poder” pela Fifa, Blatter e Platini haviam sido suspensos do futebol por oito anos no final de 2015, decisão considerada um marco na história da entidade que, pela primeira vez, afastou do futebol seu presidente. O Ministério Público da Suíça também investiga a transferência do dinheiro ao francês, realizada em 2011.

Blatter alegou que o dinheiro era um salário atrasado que a Fifa devia a Platini, mas admitiu que não houve nenhuma formalidade, tratando-se apenas de um “acordo oral de cavalheiros”. Para a Fifa, porém, a suspeita é de falsificação do balanço financeiro da entidade. Ambos teriam de ter informado aos demais membros do Comitê Executivo sobre o pagamento, o que não ocorreu.

O Comitê de Ética admitiu que as evidências não foram suficientes para provar que se tratou de corrupção, mas apontou que a “conduta de Blatter em relação a Platini sem base legal constitui uma violação das regras da Fifa sobre dar e aceitar presentes e outros benefícios”.

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Recurso

A Fifa reduziu a pena, depois de um primeiro recurso, de oito para seis anos. Agora, a Corte não reduziu nem o isentou da irregularidade. Em audiência em agosto, Blatter e seus advogados passaram 14 horas com os juízes do tribunal. Sua tese era de que houve um erro administrativo, mas não uma falha ética. A CAS também confirmou em comunicado que manterá a multa de 50.000 dólares.

(Com Estadão Conteúdo)

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