Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Corinthians é campeão brasileiro pela quinta vez

Time empatou sem gols com Palmeiras; Vasco e Flamengo ficaram no 1 a 1

Por Da Redação
4 dez 2011, 18h06

O Campeonato Brasileiro mais emocionante dos últimos anos terminou neste domingo sem as surpresas que marcaram a temporada. Favorito por depender apenas de si próprio, o Corinthians conquistou seu quinto título nacional após empatar por 0 a 0 com o Palmeiras, no Pacaembu, em São Paulo. Mesmo que perdesse o jogo, o time do Parque São Jorge seria o campeão, pois o Vasco, único com chances de tirar a taça dos corintianos, apenas empatou por 1 a 1 com o Flamengo, no estádio do Engenhão, no Rio. Para ficar com a taça, a equipe carioca precisava vencer o adversário rubro-negro e torcer por uma vitória do Palmeiras.

Depois das 38 rodadas do Brasileirão, o Corinthians terminou a competição com 71 pontos, dois a mais do que os cariocas, que ficam com o vice-campeonato. O título deste ano é o segundo Nacional seguido que o Corinthians conquista sem vencer a partida final – em 2005, quando foi campeão brasileiro pela última vez, o clube perdeu o último jogo por 3 a 2 para o Goiás.

Apesar do final previsível, a decisão do Brasileirão 2011 teve um início emocionante, com várias homenagens ao ex-jogador Sócrates, morto neste domingo aos 57 anos. Antes do começo da partida no Pacaembu, os jogadores de Corinthians e Palmeiras se reuniram no centro do gramado e, de braços erguidos e com punhos cerrados, gesto característico do ídolo corintiano quando comemorava seus gols, prestaram um minuto de silêncio. Poucos instantes depois, Sócrates foi enterrado, em Ribeirão Preto, a 336 quilômetros de São Paulo.

Apito inicial – O jogo no Pacaembu começou em clima de decisão. A possibilidade de definir o Brasileirão com suas próprias forças fez o Corinthians ensaiar uma pressão nos minutos iniciais. Valente, o Palmeiras resisitiu e na metade do primeiro tempo já havia conseguido equilibrar a partida. A equipe do técnico Luiz Felipe Scolari tinha como principal arma a temida bola aérea de Marcos Assunção, que a cada falta ou escanteio elevava a tensão no Pacaembu.

Continua após a publicidade

Assustado com a disposição do adversário, que não aspirava mais nada no campeonato, os corintianos recuaram e quase levaram o gol aos 36 minutos, quando Assunção cobrou falta na área e o chileno Valdívia, uma das principais esperanças palmeirenses, tocou para Cicinho chutar forte. A bola desviou na defesa corintiana e foi para fora, saindo muito perto da trave. No primeiro tempo, o Corinthians só conseguiu assustar o adversário no último minuto do tempo regulamentar, quando Alex fez boa jogada individual e tocou para Willian na área. Pressionado por zagueiros, antes que ele tentasse o chute caiu e pediu pênalti, mas a bola ficou com Jorge Henrique, que bateu no gol. A defesa palmeirense conseguiu desviar.

Confira os resultados da última rodada e a classifição final do Brasileirão

Disputa – Enquanto isso, no Rio, Vasco e Flamengo começaram lutando por cada metro do gramado, numa disputa que valia uma vaga na Taça Libertadores para os rubro-negros e o título nacional para os vascaínos. A partida teve um lance polêmico aos 17 minutos, quando Diego Souza, o camisa 10 do Vasco, entrou na área e foi nitidamente puxado pela camisa pelo volante flamenguista William. O time de São Januário reclamou o pênalti, a torcida cruz-maltina xingou o árbitro, mas o dono do apito, Péricles Bassols, não marcou nada.

Pouco mais de dez minutos depois, porém, os vascaínos no Engenhão e em todo o Brasil puderam comemorar graças a Nilton e Diego Souza. O primeiro deles, ex-jogador do Corinthians, fez bela jogada de linha de fundo, driblou seu marcador e cruzou na medida para Diego Souza completar de cabeça para o fundo do gol flamenguista, aos 29 minutos da etapa inicial. Para o Vasco, a vitória sobre o Flamengo era apenas metade do que o time precisava para ser campeão. E mesmo vencendo no Engenhão os vascaínos não esqueciam por um minuto sequer o jogo do rival pelo título, ao ponto de colocar uma televisão ao lado do banco de reservas.

Continua após a publicidade

E, pela TV, os reservas e a comissão técnica do time de São Januário viram Valdívia ser expulso logo aos dois minutos do segundo tempo no Pacaembu, o que animou a torcida corintiana. Ao voltarem suas atenções para o gramado, pouco depois, algo pior para o Vasco aconteceu: Ronaldinho fez um lançamento ainda do seu próprio campo e a jogada terminou com o gol de Renato, que empatou a partida no Rio de Janeiro aos 10 minutos do segundo tempo.

Festa – O 1 a 1 no placar do Engenhão fez os corintianos vibrarem nas arquibancadas do Pacaembu. No gramado, o time alvinegro mostrava mais disposição, mas levou um susto quando, aos 36 minutos da etapa final, o palmeirense Fernandão completou cruzamento de cabeça, o goleiro Julio Cesar espalmou e no rebote, Henrique fez o gol para o Palmeiras. Mas o lance já havia sido interrompido, por impedimento de Fernandão.

A partida em São Paulo seguiu tensa até os minutos finais, com muitas faltas e expulsões. No Engenhão, o Vasco pressionava o Flamengo, que se segurava como podia em nome da vaga na Libertadores, que acabaria conquistando. O clima no Pacaembu ficou ainda mais nervoso depois que os jogadores dos dois times se estranharam e deram início a uma confusão generalizada, que só terminou depois de intervenção da polícia. Quando o jogo recomeçou, a notícia que todo corintiano esperava veio do Rio de Janeiro. O apito final soou no Engenhão e a nação corintiana comemorou pela quinta vez a conquista do campeonato mais importante do Brasil.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.