O ciclo do técnico Sergio Batista no comando técnico da seleção argentina não chegou a durar um ano, pois foi interrompido nesta segunda-feira, quando sua demissão foi anunciada.
O treinador, que assumiu interinamente após o fracasso de Maradona na Copa do Mundo de 2010, não demorou a ser efetivado no cargo e conquistou oito vitórias, seis empates e três derrotas à frente do time de Messi.
Apesar da estatística não ser tão negativa, a má campanha na Copa América de 2011, em casa, em que a equipe não passou das quartas de final e sucumbiu diante do Uruguai foi o último fôlego do treinador no cargo.
No dia da efetivação, Batista disse que seu interesse era a Copa de 2014 e nada além disso: ‘Meu sonho está realizado. Hoje começa uma nova etapa e meu olhar é para frente. Eu penso em 2014 e não em outra coisa’. A Associação de Futebol Argentino (AFA), no entanto, não deu o respaldo que o treinador desejava.
Após a confirmação da demissão, a AFA pediu pelo menos uma semana até a definição oficial de seu substituto, mas alguns nomes já circulam como prováveis substitutos de Batista.
Alejandro Sabella, que já foi campeão do Torneio Apertura e também da Copa Libertadores, dirigindo o Estudiantes, é um nome cotado, mas tem multa rescisória estipulada em três milhões de euros em seu clube, o Al Jazira, onde substituiu o brasileiro Abel Braga.
Sabella já passou pela seleção argentina entre 1994 e 1998, integrando a comissão técnica de Daniel Passarela.
Outros nomes ventilados são de Gerardo Martino, atualmente comandante do Paraguai, Carlos Bianchi, desempregado, que é o preferido da população argentina, pois tem história como técnico do Boca Juniors e o holandês Louis Van Gaal, grande surpresa nesta relação.
Com passagens vitoriosas por Ajax, Barcelona, AZ Alkmaar e Bayern de Munique, ele já foi procurado pela AFA, de acordo com o diário holandês De Telegraaf.
Gaal já tem experiência em seleções, pois dirigiu a Holanda entre 2000 e 2002, mas não conseguiu classificá-la para a Copa do Mundo do Japão e da Coréia do Sul e acabou dispensado.
A AFA não confirma negociação com nenhum desses nomes, mas deve definir nos próximos dias o responsável pela ressurreição do futebol da seleção argentina de olho nas eliminatórias para a Copa de 2014.