Chapecoense: lateral e jornalista já podem deixar leito
O zagueiro Neto, também sobrevivente do acidente da Chapecoense, segue sedado e ainda respira por aparelhos - tem trauma no tórax e uma infecção pulmonar
Por Da redação
5 dez 2016, 17h33
Pelo menos dois sobreviventes do acidente aéreo envolvendo a delegação da Chapecoense receberão pela primeira vez autorização para deixar o leito e descansar em outras acomodações do Hospital São Vicente, em Rionegro, na Colômbia, na tarde desta segunda-feira, segundo novo boletim divulgado pelos médicos. O lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel poderão sentar em poltronas e se movimentar um pouco mais. O goleiro Jackson Follmann, que teve a perna direita amputada, deve sentar na poltrona na terça.
Segundo um dos médicos da Chapecoense, Edson Stakonski, a saída do leito é “uma evolução muito importante” no quadro dos sobreviventes, pois mostra uma melhora rápida e significativa. Follmann será o último a sair porque a equipe do hospital avaliará a necessidade de fazer uma limpeza em seus ferimentos.
“Sentado fora do leito, eles já podem se movimentar um pouco. Isso ajuda muito a parte pulmonar, então sem dúvida é um avanço bem expressivo”, disse Marcos Sognali, ortopedista da Chapecoense. “Veremos como o corpo reage com eles sentados, já que a pressão é um pouco diferente”.
A resposta dos sobreviventes fora do leito é um fator importante para a definição do prazo de saída da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O corpo médico revelou que os pacientes estão animados e conversam bastante com as suas famílias. Rafael Henzel, inclusive divulgou um áudio emocionado à rádio de Chapecó em que trabalha, relatando que teve sorte e que segue bem de saúde.
O zagueiro Hélio Neto segue em estado crítico: ele ainda está sedado e tem recebido tratamento intenso para uma infecção pulmonar. Nós estamos controlando um processo de infecção pulmonar, ele teve um trauma muito forte no tórax também e está respirando mecanicamente”, explicou Ferney Rodriguez, diretor clinico do Hospital.
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Embora Neto apresente a recuperação mais lenta entre os sobreviventes, não houve uma regressão no seu quadro clínico. Todos os sobreviventes precisam de um acompanhamento rígido porque correm riscos de sofrer com novas infecções ou pneumonia.
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