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Campeã mundial, Ana Marcela Cunha luta contra estilo arrojado

Por Da Redação
26 jul 2011, 09h34

Aos 19 anos, Ana Marcela Cunha é uma atleta com uma bagagem admirável, já que compete entre as adultas da maratona aquática desde os 14. No entanto, Márcio Latuf, técnico da campeã mundial da prova de 25 quilômetros (5h29min22) disputada no sábado, observa que sua pupila precisa controlar o instinto de sua juventude, que a prejudica principalmente em provas de distâncias mais curtas.

‘As pessoas acham que ela é experiente, mas ainda a vejo com certa inexperiência para provas internacionais. As outras competidoras têm 25, 28, 30 anos e esperam o momento certinho para se posicionar na prova. A Ana quer sempre estar entre as primeiras e, em alguns momentos, acaba se desgastando um pouco mais’, analisou o treinador, em entrevista por telefone concedida nesta segunda-feira.

Antes de faturar o ouro da prova de 25km e entrar em um grupo seleto de campeões mundiais da natação do país ao lado de Cesar Cielo e Ricardo Prado, Ana Marcela Cunha ficou em sétimo lugar nos 5km, mas a principal lamentação veio na disputa dos 10km, que valia a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres-2012. As dez melhores asseguravam a classificação, contudo a brasileira amargou a 11colocação.

‘Esse título mundial veio em boa hora, depois de a Ana não garantir a vaga em Londres. Nós conversamos bastante sobre o que aconteceu na disputa dos 10km, ela estava muito triste, mas eu a lembrei que o Mundial não havia acabado. Foi difícil assimilar’, afirmou Márcio Latuf.

No percurso de 10km, Ana Marcela tinha a convicção de que poderia brigar até por uma medalha. Mas Márcio Latuf reconhece que a tática utilizada pela nadadora não surtiu efeito na parte final da prova, quando ela foi obrigada a perder o último ponto de alimentação para seguir próxima das ponteiras.

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‘A Ana Marcela chegou a ficar em segundo lugar na prova. A ideia era buscar uma medalha, o pensamento era ficar entre as primeiras porque assim automaticamente conseguiríamos a vaga (nas Olimpíadas), mas ela não acertou a tática’, ponderou o treinador.

A partir de agora, Ana Marcela irá se concentrar na briga por uma medalha nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no mês de outubro. Ao mesmo tempo, ainda irá carregar a esperança de uma vaga nas Olimpíadas, desde que ocorra a desistência de uma classificada. Ela é a primeira na lista de espera.

‘Nosso trabalho vai ser por partes. Vamos pensar no Pan-americano que é importante para o currículo dela e importante para ajudar o esporte brasileiro. Depois, veremos o planejamento de 2012. Nos Jogos Olímpicos de 2008, a sexta colocada entrou justamente por uma desistência. Não torcemos por nada de ruim a ninguém, mas pensamos que pode acontecer essa sorte’, finalizou Márcio Latuf.

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