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‘Brasil tem tudo para ganhar a Olimpíada’, diz Parreira

Por Da Redação
24 abr 2012, 18h00

Por Evandro Fadel

Curitiba – O técnico tetracampeão Carlos Alberto Parreira disse nesta terça-feira, em Curitiba que o Brasil é favorito na Olimpíada de Londres. Mas ele tirou do técnico Mano Menezes qualquer peso de cobrança por medalha de ouro. “Nós nunca trouxemos”, ponderou. Parreira disse que, caso fosse o técnico, escolheria os três jogadores acima de 23 anos entre aqueles que têm mais chances de estar na Copa do Mundo de 2014.

Antes mesmo de terminar de ouvir a pergunta sobre a chave do Brasil no masculino – Egito, Bielo-Rússia e Nova Zelândia -, ele comentou: “Começamos bem”. No entanto, salientou que o mais importante é a oportunidade de aproveitar a competição para jogar com a seleção principal. “Basicamente a seleção principal é composta de jogadores jovens”, disse. “Não estou dando conselho ao Mano, nem me intrometendo, mas se fosse ele levaria acima de 23 anos três jogadores que eu tivesse quase que a certeza, ela nunca é absoluta, que jogariam a Copa de 2014.”

Para ele, não há pressão sobre o técnico. “Se a gente estivesse acostumado a trazer medalha de ouro em toda competição podia cobrar do Mano”, afirmou. “Acho fundamental que faça uma boa campanha, aproveite bem essa oportunidade e, evidente, vamos tentar ganhar, o Brasil tem time para isso.” Ainda mais que, como lembra, grandes seleções como a Alemanha, Holanda e Argentina estão fora. “Tem a Espanha e outras, mas o Brasil tem tudo para ganhar”.

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Em relação ao feminino, que enfrenta Camarões, Nova Zelândia e Grã-Bretanha, Parreira destacou ser “mais competitivo”. “A competição é muito grande e as meninas são verdadeiras heroínas, uma vez que não temos futebol feminino no Brasil, não tem estrutura para competir com a estrutura que tem nos Estados Unidos, na Alemanha, na Coreia e Japão”, acentuou. “Muito mais que o valor individual nós competimos contra a estrutura, contra a organização dessas equipes.”

Sobre a Copa do Mundo, Parreira acentuou que o importante é não pensar apenas no futebol, mas no legado para o País em todos os campos. “Tem que pensar na preparação e no pós-Copa”, salientou. Ele reconheceu que há alguns atrasos em obras, em razão de ter “demorado muito para sair da inércia”, mas disse acreditar que o Brasil cumprirá com os compromissos. “Chegamos no sinal amarelo, temos que continuar céleres daqui para frente”, disse. “Não é admissível que o Brasil não faça uma Copa à altura do que podemos.”

Parreira esteve em Curitiba para divulgar o Fórum Internacional de Futebol (Footecon), que será realizado no dia 25 de maio no Pátio Batel. Evento realizado desde 2004 no Rio de Janeiro, com a participação da Football Sports Venture (FSV) e Fagga/GL Exhibitions, começa agora a ter edições compactadas em cidades sedes da Copa do Mundo 2014. Segundo ele, um dos temas a serem discutidos é como se preparar para o pós-Copa.

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